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quarta-feira, 2 de junho de 2010

"Lauda Sion" em Português


Terra, exulta de alegria,
louva teu pastor e guia
com teus hinos, tua voz!

Tanto possas, tanto ouses,
em louvá-lo não repouses:
sempre excede do teu louvor!

Hoje a Igreja te convida:
ao pão vivo que dá vida
vem com ela celebrar!

Este pão, que o mundo o creia!,
por Jesus, na santa ceia,
foi entregue aos que escolheu.

Nosso júbilo cantemos,
nosso amor manifestemos,
pois transborda o coração!

Quão solene a festa, o dia,
que da Santa Eucaristia
nos recorda a instituição!

Novo Rei e nova mesa,
nova Páscoa e realeza,
foi-se a Páscoa dos judeus.

Era sombra o antigo povo,
o que é velho cede ao novo;
foge a noite, chega a luz.

O que o Cristo fez na ceia,
manda à Igreja que o rodeia,
repeti-lo até voltar.

Seu preceito conhecemos:
pão e vinho consagremos
para nossa salvação.

Faz-se carne o pão de trigo,
faz-se sangue o vinho amigo:
deve-o crer todo cristão.

Se não vês nem compreendes,
gosto e vista tu transcendes,
elevado pela fé.

Pão e vinho, eis o que vemos;
mas ao Cristo é que nós temos
em tão ínfimos sinais...

Alimento verdadeiro,
permanece o Cristo inteiro
quer no vinho, quer no pão.

É por todos recebido,
não em parte ou dividido,
pois inteiro é que se dá!

Um ou mil comungam dele,
tanto este quanto aquele:
multiplica-se o Senhor.

Dá-se ao bom como ao perverso,
mas o efeito é bem diverso:
vida e morte traz em si...

Pensa bem: igual comida,
se ao que é bom enche de vida,
traz a morte para o mau.

Eis a hóstia dividida.
Quem hesita, quem duvida?
Como é toda o autor da vida,
a partícula também.

Jesus não é atingido:
o sinal é que é partido,
mas não é diminuído,
nem se muda o que contém.

Eis o pão que os anjos comem
transformado em pão do homem;
só os filhos o consomem:
não será lançado aos cães!

Em sinais prefigurado,
por Abraão foi imolado,
no cordeiro aos pais foi dado,
no deserto foi maná...

Bom pastor, pão de verdade,
piedade, ó Jesus, piedade,
conservai-nos na unidade,
extingui nossa orfandade,
transportai-nos para o Pai!

Aos mortais dando comida,
dais também o pão da vida;
que a família assim nutrida
seja um dia reunida
aos convivas lá no céu!
Fonte:

http://www.pastoralis.com.br/pastoralis/html/modules/smartsection/item.php?itemid=203

Está chegando o dia da Festa de Corpus Christi!

Está chegando o dia da Festa de Corpus Christi!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Lauda Sion Salvatorem

Muro de Berlin ESCOLA DA FE Corpus Christi...

A Festa de Corpus Christi ...


A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes. O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago (na Igreja medieval, dignitário das sés que secundava o bispo nos ofícios junto com o chantre e o diácono, nota do "crica", base Aurélio) do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico.

Juliana nasceu em Liège em 1192 e participava da paróquia Saint Martin. Com 14 anos, em 1206, entrou para o convento das agostinianas em Mont Cornillon, na periferia de Liège. Com 17 anos, em 1209, começou a ter ‘visões’, exigindo da Igreja uma festa anual para agradecer o sacramento da Eucaristia. Com 38 anos, em 1230, confidenciou esse segredo ao arcediago de Liège, que 31 anos depois, por três anos, será o Papa Urbano IV (1261-1264), e tornará mundial a Festa de Corpus Christi, pouco antes de morrer.

A ‘Fête Dieu’ começou na paróquia de Saint Martin em Liège, em 1230, com autorização do arcediago para procissão eucarística só dentro da igreja, a fim de proclamar a gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia. Em 1247, aconteceu a 1ª procissão eucarística pelas ruas de Liège, já como festa da diocese. Depois se tornou festa nacional na Bélgica.

A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264, 6 anos após a morte de irmã Juliana em 1258, com 66 anos. Santa Juliana de Mont Cornillon foi canonizada em 1599 pelo Papa Clemente VIII.

CELEBRAÇÃO :

O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada antes de 1270.

O ofício divino, seus hinos, a seqüência ‘Lauda Sion Salvatorem’ são de Santo Tomás de Aquino (1223-1274), que estudou em Colônia com Santo Alberto Magno. Corpus Christi tomou seu caráter universal definitivo, 50 anos depois de Urbano IV, a partir do século XIV, quando o Papa Clemente V, em 1313, confirmou a Bula de Urbano IV nas Constituições Clementinas do Corpus Júris, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial. Em 1317, o Papa João XXII publicou esse Corpus Júris com o dever de levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas.


O Concílio de Trento (1545-1563), por causa dos protestantes, da Reforma de Lutero, dos que negavam a presença real de Cristo na Eucaristia, fortaleceu o decreto da instituição da Festa de Corpus Christi, obrigando o clero a realizar a Procissão Eucarística pelas ruas da cidade, como ação de graças pelo dom supremo da Eucaristia e como manifestação pública da fé na presença real de Cristo na Eucaristia.


Em 1983, o novo Código de Direito Canônico – cânon 944 – mantém a obrigação de se manifestar ‘o testemunho público de veneração para com a Santíssima Eucaristia’ e ‘onde for possível, haja procissão pelas vias públicas’, mas os bispos escolham a melhor maneira de fazer isso, garantindo a participação do povo e a dignidade da manifestação.




SACRAMENTO :

A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: ‘Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo depois de Pentecostes.


Na véspera da Sexta-Feira Santa, a morte na cruz impede uma festa solene e digna de gratidão e doutrinação. Porque a Última Ceia está no Novo Testamento, os evangélicos lhe têm grande consideração, mas com interpretação diferente.


Para os Luteranos e Metodistas, a Eucaristia é sacramento, mas Cristo está presente no pão e no vinho, apenas durante a celebração, como permanência e não transubstanciação.


Outras igrejas cristãs celebram a Ceia como lembrança, memorial, rememoração, sinal, mas não reconhecem a presença real. Mas alguma coisa existe em comum que, através da Eucaristia, une algumas Igrejas cristãs na Eucaristia, ensina o Concílio Vaticano II, no decreto ‘Unitatis Redintegratio’.


A Eucaristia é também celebração do amor e união, da comum-união com Cristo e com os irmãos. A Eucaristia, que é a renovação do sacrifício de Cristo na cruz, significa também reunião em torno da mesa, da vida e da unidade para repartir o pão e o amor. A Eucaristia é o centro da vida dos cristãos : ‘Eu sou o Pão da Vida, que desceu do céu para a vida do mundo, através da vida de comum-união dos cristãos’.



(Texto: Mons. Arnaldo Beltrami)

Fonte:
http://www.arquidiocesedesaopaulo.org.br/noticias/noticias-060614_Corpus_Christi.htm

Corpus Christi

Quando o povo da antiga aliança atravessou o deserto, rumo à terra prometida, Deus fez cair do céu o maná, para que não morresse de fome. Com sua vida, morte e ressurreição Jesus Cristo suscitou o Povo da nova aliança.



Neste novo Povo Deus derrama o Espírito Santo e o alimenta com o verdadeiro pão do céu: a Eucaristia.

Na festa do Corpo e do Sangue de Cristo, costuma-se prolongar a ação de graças da Celebração Eucarística em espaço público, em forma de procissão. É a manifestação pública da fé na Eucaristia. É o reconhecimento do que Jesus Cristo fez por nós, doando a si mesmo ao Pai pela nossa salvação e entregando-se a nós como ceia mística: “Tomando um pão, deu graças, o partiu e o deu dizendo: Isto é o meu corpo, que é entregue por vós. Igualmente tomou a taça depois de cear e disse: Esta é a taça da nova aliança, selada com meu sangue, que é derramado por vós” (Lc 22, 19-20).

A procissão é um ato comunitário. É a comunidade de fé que se põe a caminho, para louvar, bendizer e adorar a Cristo na Eucaristia. Não é uma caminhada de luto, silenciosa, mas um povo a caminho, exultante, que derrama seu coração em público. É também ocasião para súplicas e pedidos de perdão, pois somos um povo frágil e carente.

Ao celebrar a doação de Cristo, recordamos do que Ele disse: “Eu vos dei o exemplo, para que façais o que eu fiz” (Jo 13, 15). Por isso, a festa de “Corpus Christi” é convite para gestos de amor, de busca da superação de ódios e de conflitos de poder.

Ao natural, o povo alimentado pela Eucaristia anseia pela unidade em Cristo e pela solidariedade e a paz.

A procissão eucarística é como que a inserção da Missa na vida do povo. A Missa termina como fermento na sociedade, como compromisso dos adoradores de Cristo pela transformação do mundo segundo o Evangelho: “Eu vos dou um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei” (Jo 13, 34).

A Eucaristia é grande ação de graças. E a procissão, além de prolongamento da ação de graças, é também compromisso de transformação do mundo, segundo o Evangelho de Cristo.

Dom Aloísio Sinésio Bohn
Fonte:
http://www.cnbb.org.br/site/articulistas/dom-aloisio-sinesio-bohn/3524-corpus-christi

Pousada Santuário - Serra da Piedade - MG - Brasil

domingo, 30 de maio de 2010

Seja bem vindo ao meu cantinho!!!


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Mãe da esperança, rogai por nós!


Onde encontro Maria?
É a jovem donzela em sua casa, com sua família.
Recolhida nos arredores de Nazaré em atenta escuta diante de seu Deus.
Prestimosa, servindo seus pais ou algum necessitado.
Na espera serena de seu querido José.

Aliás, espera serena – que se chama esperança – é o que caracterizava Maria.

Isso, porque existe um outro tipo de espera que não é serena nem esperança: é ansiedade, que atropela, que se precipita e que pode até adoecer. Este não era o tipo de espera que caracterizava Maria.

E Maria esperou seu José e, quando grávida ficou, esperou que ele compreendesse. Esperou os nove meses para o nascimento de seu filho, mas não numa espera preguiçosa e desatenta. Enquanto esperava, colocou-se a caminho da casa de sua prima Isabel. Adiantou-se para colocar-se a serviço.

Esperava, certamente, um lugar especial para que Jesus nascesse. Mas quando por berço teve apenas um cocho, não caiu em desespero. Ouviu anjos cantando a glória de Deus, pastores humildes visitando seu menino e até mesmo a chegada inusitada de reis provenientes de longínquas terras. E sabe como Maria tudo isso esperava? Meditando sobre todas as coisas em seu coração. Esperou em seu Deus quando fugiu para o Egito e quando de lá retornou para Nazaré. Esperou encontrar Jesus quando dela e de José se afastou ao retornar da peregrinação a Jerusalém.

Mas sabe de uma coisa? Houve um momento em que Maria encurtou a espera. Foi numa festa de casamento em Caná da Galiléia. De alguma forma, Maria apressou a hora da manifestação de Jesus. E assim o tempo foi passando – com muita felicidade e umas tantas dores também – até que Maria teve de sofrer a mais dura espera: a ressurreição de seu filho. Peito dilacerado pela dor, mas, mesmo assim, de pé junto à cruz, enquanto seu filho morria. Mais uma vez o desespero não teve lugar no coração desta mulher-mãe. E sua espera não foi frustrada. Ele ressuscitou!

Com os discípulos, Maria esperou a vinda do Espírito Santo. Também esta promessa se cumpriu no dia de Pentecostes. E Maria continuou a esperar até o momento que seu menino-homem-Deus viesse buscá-la para com Ele definitivamente morar. Esse dia chegou e chegará para cada um de nós!



Em Maria, presto minha homenagem a você, MÃE,

que sabe esperar contra toda esperança.

Obrigado por sempre esperar o melhor para cada um de seus filhos!
Fonte:
http://www.padresergio.com/mensagensSubst.html#MensMaio2010

Roberto Carlos - Todas as Nossas Senhoras

Os efeitos do sol na sua vida!