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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

AMANHECEU

Amanheceu e outra vez
o meu Senhor me mostrou
mais um esboço da obra que está criando.

Mal abri meus olhos e lá estava o seu sol
a pincelar as suas nuvens
que foram se enchendo
de tons avermelhados e dourados.

Silencioso eu vi o sol pintar as nuvens.
Silencioso ainda, ouvi a canção das vidas ao meu redor

Não guardei as melodias,
mas eram de beleza rara.
A seu modo tinham todas o seu ritmo.

Fui olhar de perto e, enquanto passeava,
conversava com o Criador
que eu sei que me vê e que me ouve.

Eu sei que não sou digno,
mas sei que sou amado!

Todos os dias vejo meu Senhor agindo!
E enquanto Ele trabalha, eu o contemplo!
Manhã que segue, tento repetir as gaivotas e o sol.
Saio cantando e, do meu jeito,
a iluminar quem passa pelo meu caminho!

Fonte: Padre Zezinho, SCJ

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Desmatamento no Cerrado é duas vezes maior do que na Amazônia — EcoDesenvolvimento - Sustentabilidade, Meio Ambiente, Economia, Sociedade e Mudanças Climáticas.

Desmatamento no Cerrado é duas vezes maior do que na Amazônia — EcoDesenvolvimento - Sustentabilidade, Meio Ambiente, Economia, Sociedade e Mudanças Climáticas.

Para sempre

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Carlos Drummond de Andrade