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sábado, 27 de novembro de 2010

Dia da Reforma Agrária-30 de novembro


30 de novembro
 Dia da Reforma Agrária
 Nos séculos XVIII e XIX, houve movimentos sociais europeus cujo objetivo era a distribuição democrática de posse da terra, fato que mudou a face da Europa. Nos Estados Unidos, desde o período da ocupação dos territórios do Nordeste e do Centro-Oeste, também houve acesso à terra por parte dos seus cidadãos. No século XX, as revoluções socialistas ocorridas na Rússia e na China motivaram alguns sociólogos e intelectuais brasileiros a abordar a problemática da reforma agrária brasileira teoricamente. Embora as guerras tenham impulsionado a reforma agrária na Itália e no Japão, bem como no México, mediante a revolução de bases camponesas, nada de concreto aconteceu no Brasil. Vários projetos de lei, com vistas à reforma agrária, foram surgindo a partir do final da Segunda Guerra Mundial, sem, contudo, serem aprovadas pelo Congresso Nacional. Em 1962, foi criada a Superintendência de Política Agrária, primeiro órgão oficial do governo para tratar desse assunto. O governo de 1964 desejava implantar essa reforma, mas foi deposto pelos militares, que incluíram a reforma agrária entre suas prioridades. Coube ao Ministério do Planejamento elaborar um projeto de lei de reforma agrária, que foi aprovado pelo Congresso Nacional e transformado na lei no 4.504, de 30/11/1964, chamada de Estatuto da Terra. Em seu artigo 1o, lê-se: "[...] regula os direitos e obrigações concernentes aos bens imóveis, rurais, para os fins de execução da Reforma Agrária e promoção da Política Agrícola". O parágrafo 1o desse artigo considera reforma agrária "o conjunto de medidas que visem a promover melhor distribuição da terra, mediante modificação do regime de sua posse e uso, a fim de atender aos princípios de justiça social e ao aumento de produtividade". Hoje, há no Brasil duas organizações de trabalhadores rurais que lutam pela reforma agrária e por melhores condições de trabalho e salário no campo: a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), cujo objetivo é mobilizar a sociedade para pressionar o governo a executar o Estatuto da Terra com rapidez e justiça social. Referência:
 Datas comemorativas: cívicas e históricas
 Fonte: www.paulinas.net

«28 de novembro-Dia do Soldado Desconhecido»

28 de novembro
 Dia do Soldado Desconhecido
 Chama-se soldado desconhecido aquele que foi morto durante a guerra, mas não foi encontrado. Seu sepultamento, feito de modo simbólico em um monumento, resgata sua memória e lhe presta as honras militares por sua morte em combate. O soldado desconhecido é o herói que não hesitou em defender a Pátria e dar sua vida por ela. No Brasil, no Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, há o Túmulo ao Soldado Desconhecido Brasileiro, que representa todos os mártires da Força Expedicionária Brasileira (FEB), a qual é festejada no dia 2 de maio (ver p.199). Os soldados brasileiros mortos durante a guerra foram enterrados no Cemitério Militar Brasileiro de Pistóia, na Itália. Em 1960, os corpos foram transladados para o Brasil e enterrados no Monumento Votivo Militar Brasileiro, onde se encontra uma pira, permanentemente acesa. Na Embaixada Brasileira sediada em Roma é hasteada diariamente uma bandeira brasileira. Em 1967, foram encontrados, na Itália, os restos mortais não identificados de um soldado brasileiro morto na campanha da FEB. Seu corpo foi sepultado em solo italiano e seu túmulo foi declarado como Monumento ao Soldado Desconhecido. O Brasil se tornou, então a única nação no mundo a possuir dois memoriais dedicados a seus mártires e heróis de guerra. Quando alguém visita o túmulo desses soldados, pode ler: Honra a Pátria no passado: sobre os túmulos dos heróis; glorifica-a no presente: com a virtude e o trabalho; impulsiona-a para o futuro: com dedicação, que é a força da fé. Ama a terra em que nasceste e à qual reverterás na morte. O que por ela fizeres, por ti mesmo farás, que és terra, e a tua memória viverá na gratidão dos que te sucederam.

Referência:
Datas comemorativas: cívicas e históricas
Fonte: paulinas.net

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Santa Catarina Labouré

27 de Novembro
 Celebramos neste dia o testemunho de vida cristã e mariana daquela que foi privilegiada com a aparição de Nossa Senhora, a qual deu origem ao título de Nossa Senhora das Graças ou da Medalha Milagrosa. Santa Catarina de Labouré nasceu em Borgonha (França) a 2 de maio de 1806. Era a nona filha de uma família que, como tantas outras, sofria com as guerras napoleônicas. Aos 9 anos de idade, com a morte da mãe, Catarina assumiu com empenho e maternidade a educação dos irmãos, até que ao findar desta sua missão, colocou-se a serviço do Bom Mestre, quando consagrou-se a Jesus na Congregação das Filhas da Caridade. Aconteceu que, em 1830, sua vida se entrelaçou mais intimamente com os mistérios de Deus, pois a Virgem Maria começa a aparecer a Santa Catarina, a fim de enriquecer toda a Igreja e atingir o mundo com sua Imaculada Conceição, por isso descreveu Catarina: "A Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo com o semblante de uma senhora de beleza indizível; de veste branca, manto azul, com as mãos elevadas até à cintura, sustentava um globo figurando o mundo encimado por uma cruzinha. A Senhora era toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la. O rosto radiante de claridade celestial conservava os olhos elevados ao céu, como para oferecer o globo a Deus. A Santíssima Virgem disse: Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem''. Nossa Senhora apareceu por três vezes a Santa Catarina Labouré. Na terceira aparição, Nossa Senhora insiste nos mesmos pedidos e apresenta um modelo da medalha de Nossa Senhora das Graças. Ao final desta aparição, Nossa Senhora diz: "Minha filha, doravante não me tornarás a ver, mas hás-de ouvir a minha voz em tuas orações". Somente no fim do ano de 1832, a medalha que Nossa Senhora viera pedir foi cunhada e espalhada aos milhões por todo o mundo. Como disse Sua Santidade Pio XII, esta prodigiosa medalha "desde o primeiro momento, foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo a chamou desde logo medalha milagrosa". Esta devoção nascida a partir de uma Providência Divina e abertura de coração da simples Catarina, tornou-se escola de santidade para muitos, a começar pela própria Catarina que muito bem soube se relacionar com Jesus por meio da Imaculada Senhora das Graças. Santa Catarina passou 46 anos de sua vida num convento, onde viveu o Evangelho, principalmente no tocante da humildade, pois ninguém sabia que ela tinha sido o canal desta aprovada devoção que antecedeu e ajudou na proclamação do Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora em 1854. Já como cozinheira e porteira, tratando dos velhinhos no hospício de Enghien, em Paris, Santa Catarina assumiu para si o viver no silêncio, no escondimento, na humildade. Enquanto viveu, foi desconhecida. Santa Catarina Labouré entrou no Céu a 31 de dezembro de 1876, com 70 anos de idade. Foi beatificada em 1933 e canonizada em 1947 pelo Papa Pio XII. Santa Catarina Labouré, rogai por nós!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Desaparecidos

«Dia Nacional de Ação de Graças-25 de novembro»


25 de novembro
 Dia Nacional de Ação de Graças
 O versículo 1o do salmo 118 nos ensina a dar graças: "Aleluia! Celebrai o Senhor, porque ele é bom; pois eterno é seu amor". A primeira festa de ação de graças data do século XVII, proveniente, talvez, dos tradicionais festivais de colheita realizados em várias partes do mundo desde a antigüidade. O Dia Nacional de Ação de Graças é comemorado na 4a quinta-feira de novembro, data em que as pessoas de todas as religiões dão graças pelas dádivas alcançadas. O primeiro Dia de Ação de Graças americano aconteceu em 1621. A festa foi feita pelos colonos ingleses fundadores da colônia Plymouth, no estado de Massachusetts. Os convidados foram os índios da tribo Wampanoag. Em 1789, a data se tornou feriado por instituição do então presidente George Washington. Em 1909, Joaquim Nabuco, embaixador do Brasil nos Estados Unidos, assistiu a um culto de Ação de Graças. Ficou tão impressionado, que declarou: "Quisera que toda a humanidade se unisse, num mesmo dia, para um universal agradecimento a Deus". Sancionada pelo presidente Eurico Gaspar Dutra a lei no 781, de 17/08/1949, instituiu no Brasil, pela primeira vez, o Dia Nacional de Ação de Graças. Essa lei foi alterada pela lei no 5.110, de 22/09/1966, assinada pelo presidente Castello Branco. Estabeleceu a comemoração na 4a quinta-feira de novembro.
Esta festa é celebrada na 4ª. Quinta-feira de mês de novembro.
Referência: Datas comemorativas: cívicas e históricas
Imagem (Meramente ilustrativa)
Fonte: www.paulinas.org.br


«Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue-25 de novembro»


25 de novembro
 Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue

 O Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue foi instituído, no Brasil, pelo decreto no 53.988, de 30/06/1964. Embora a ciência tenha avançado muito, ainda não descobriu algo que substitua o sangue humano. Em razão disso, há necessidade de doadores de sangue, para que as pessoas que necessitam de transfusão possam sobreviver. A doação é, pois um ato de solidariedade. O doador precisa ter peso mínimo de 50kg, boas condições de saúde e estar na faixa de 18 a 65 anos. Há várias razões para que o doador não tenha receio de doar seu sangue: - É procedimento seguro. O doador é avaliado e seu sangue passa por rigoroso e completo exame laboratorial. - Não prejudica a saúde. O volume de sangue de uma pessoa corresponde a 7% de seu peso corporal. Numa doação, são retirados de 8 ml/kg de peso para mulher e 9 ml/kg de peso para homem. O volume máximo da doação é de 500 ml. O volume de plasma doado é reposto em 24 horas; os glóbulos vermelhos, em cerca de 2 a 4 semanas. - Não obriga a outras doações. A pessoa pode doar apenas uma vez ou, se quiser, a cada dois meses, se for homem, e a cada três, se for mulher, num período que não excede meia hora. - Não aumenta a pressão arterial, nem "engrossa o sangue". - Não causa contaminação, pois o material utilizado é descartável e oferece total segurança. "Imite seu ídolo: doe sangue" é uma campanha permanente apoiada por artistas e por outras personalidades públicas que, ao doarem sangue, mobilizam a população para imitar esse gesto. "Mulher na fábrica da vida" é uma campanha que tem como objetivo aumentar a participação da mulher na doação voluntária de sangue. Quem doa sangue, doa vida.

Referência: Datas comemorativas: cívicas e históricas
Imagem (Meramente ilustrativa)

domingo, 21 de novembro de 2010

Paul McCartney 2010- 'I love you, yeah, yeah, yeah', entoam fãs de Paul McCartney no Morumbi

21/11/2010 22h55 - Atualizado em 21/11/2010 23h29
 Ex-beatle já tocou 'Blackbird' e 'Long and winding road', entre outras. Estádio paulista está lotado na primeira apresentação da turnê na cidade. Os fãs que lotam o Estádio do Morumbi na noite deste domingo (21) expressaram sua admiração por Paul McCartney entoando "I love you, yeah yeah yeah" no ritmo da clássica "She loves you", no meio do show. Em seguida, o ex-beatle tocou "Blackbird" ao violão
Confira:
 http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/11/i-love-you-yeah-yeah-yeah-entoam-fas-de-paul-mccartney-no-morumbi.html

Dia Do Músico - 22 de novembro

22 de novembro
 Dia da Música
 A palavra "música" é de origem grega e significa "referente às musas". De acordo com a mitologia grega, as musas eram nove deusas que inspiravam as pessoas na arte de fazer poesia e música. Segundo o Dicionário Novo Aurélio, música é "arte e ciência de combinar os sons de modo agradável ao ouvido". Já o Dicionário Houaiss define-a como "combinação harmoniosa e expressiva de sons [...]; arte de se exprimir por meio de sons, seguindo regras variáveis conforme a época, a civilização etc.". Na Pré-História, o ser humano descobriu os sons do ambiente que o cercava: o rumor do mar, dos rios e das cascatas, o ruído do trovão, o canto dos pássaros, as vozes dos animais, o barulho do vento contra as folhas, o zumbido dos insetos, o som dos passos de outros seres humanos e, sobretudo, o maior instrumento musical humano: a voz. A música pré-histórica, contudo, não é considerada como arte, visto ser um veículo expressivo de comunicação, sempre ligada às palavras, aos ritos e à dança. Com o decorrer do tempo, o ser humano inventou instrumentos musicais para expressar seus sentimentos. Desse modo, surgiram os instrumentos de cordas, de percussão e de sopro. Hoje, os computadores auxiliam cientistas e artistas nas várias atividades musicais, desde a elaboração de uma simples partitura até a produção de sons inimagináveis outrora. A música, por seu turno, recebeu vários nomes: absoluta (ou pura), aleatória, atonal (ou dodecafônica), clássica, concreta, country, cromofônica, de câmara, de cena (ou incidental), de janízaros (ou turca), eletroacústica, de programa, descritiva, de estante (ou de facistol), folclórica, eletrônica, espacial, experimental de vanguarda, gospel, klesmer, instrumental, magnetofônica, minimalista, modal, pop, popular, programáticas, sacra, serial, sertaneja. Essa arte dos sons organizados está, portanto, em constante expansão. No futuro talvez o ser humano possa ouvir a música das esferas, tão decantada pelos pitagóricos. No dia 22 de novembro, comemoram-se o Dia da Música e de Dia de Santa Cecília, que é exaltada como a padroeira da música e dos músicos. A tradição conta que santa Cecília cantava com tanta doçura, que um anjo desceu do céu para ouvi-la.
 Referência: Datas comemorativas: cívicas e históricas 
Fonte de pesquisa: http://www.paulinas.org.br
 Imagem (Meramente ilustrativa)

HISTÓRIA DE SANTA CECÍLIA, A PADROEIRA DOS MÚSICOS

(Rafael de Angeli - Canal da Graça) 
Santa Cecília é uma santa católica, padroeira dos músicos. Não se tem muitas informações sobre a vida de Santa Cecília. É provável que tenha sido martirizada entre 176 e 180, sob o império de Marco Aurélio. Escavações arqueológicas não deixam dúvidas sobre a sua existência. Segundo a Paixão de Santa Cecília, escrita no século V, Cecília seria da nobre família romana dos Metelos, filha de senador romano e cristã desde a infância. Os pais de Cecília, sem que a filha soubesse, prometeram-na em casamento a um jovem patrício romano, chamado Valeriano. Se bem que tivesse alegado os motivos que a levavam a não aceitar este contrato, a vontade dos pais se impôs de maneira a tornar-lhe inútil qualquer resistência. Assim se marcaria o dia do casamento e tudo estava preparado para a grande cerimônia. Da alegria geral que estampava nos rostos de todos, só Cecília fazia exceção. A túnica dourada e alvejante peplo que vestia não deixavam adivinhar que por baixo existia o cilício, e no coração lhe reinasse a tristeza. Estando só com o noivo, disse-lhe Cecília com toda a amabilidade e não menos firmeza: “Valeriano, acho-me sob a proteção direta de um Anjo que me defende e guarda minha virgindade. Não queiras, portanto, fazer coisa alguma contra mim, o que provocaria a ira de Deus contra ti”. A estas palavras, incompreensíveis para um pagão, Cecília fez seguir a declaração de ser cristã e obrigada por um voto que tinha feito a Deus de guardar a pureza virginal. Disse-lhe mais: que a fidelidade ao voto trazia a bênção, a violação, porém, o castigo de Deus. Valeriano vivamente impressionado com as declarações da noiva, respeitou-lhe a virgindade, converteu-se e recebeu o batismo naquela mesma noite. Valeriano relatou ao irmão Tibúrcio o que tinha passado e conseguiu que também este se tornasse cristão. Turcius Almachius, prefeito de Roma, teve conhecimento da conversão do dois irmãos. Citou-os perante o tribunal e exigiu peremptoriamente que abandonassem, sob pena de morte, a religião que tinham abraçado. Diante da formal recusa, foram condenados à morte e decapitados. Também Cecília teve de comparecer na presença do irredutível juiz. Antes de mais nada, foi intimada a revelar onde se achavam escondidos os tesouros dos dois sentenciados. Cecília respondeu-lhe que os sabia bem guardados, sem deixar perceber ao tirano que já tinham achado o destino nas mãos dos pobres. Almachius, mais tarde, cientificado deste fato, enfureceu-se extraordinariamente e ordenou que Cecília fosse levada ao templo e obrigada a render homenagens aos deuses. De fato foi conduzida ao lugar determinado, mas com tanta convicção falou aos soldados da beleza da religião de Cristo, que estes se declararam a seu favor, e prometeram abandonar o culto dos deuses. Almachius, vendo novamente frustrado seu estratagema, deu ordem para que Cecília fosse trancada na instalação balneária do seu próprio palacete e asfixiada pelos vapores d’água. Cecília experimentou uma proteção divina extraordinária e embora a temperatura tivesse sido elevada a ponto de tornar-se intolerável, a serva de Cristo nada sofreu. Segundo outros, a Santa foi metida em um banho de água fervente do qual teria saído ilesa. Almachius recorreu, então, à pena capital. Três golpes vibrou o algoz sem conseguir separar a cabeça do tronco. Cecília, mortalmente ferida, caiu por terra e ficou três dias nesta posição. Aos cristãos que a vinham visitar, dava bons e caridosos conselhos. Ao Papa entregara todos os bens, com o pedido de distribuí-los entre os pobres. Outro pedido fora o de transformar a sua casa em igreja, o que se fez logo depois de sua morte. Foi enterrada na Catacumba de São Calisto. As diversas invasões dos godos e lombardos fizeram com que os Papas resolvessem a transladação de muitas relíquias de santos para igrejas de Roma. O corpo de Santa Cecília ficou muito tempo escondido, sem que lhe soubessem o jazigo. Uma aparição da Santa ao Papa Pascoal I (817-824) trouxe luz sobre este ponto. Achou-se o caixão de cipreste que guardava as relíquias. O corpo foi encontrado intacto e na mesma posição em que tinha sido enterrado. O esquife foi achado em um ataúde de mármore e depositado no altar de Santa Cecília. Ao lado da Santa acharam seu repouso os corpos de Valeriano, Tibúrcio e Máximo. Em 1599, por ordem do Cardeal Sfondrati, foi aberto o túmulo de Santa Cecília e o corpo encontrado ainda na mesma posição descrita pelo papa Pascoal. O escultor Stefano Maderno que assim o viu, reproduziu em finíssimo mármore, em tamanho natural, a sua imagem. A Igreja ocidental, como a oriental, tem grande veneração pela Mártir, cujo nome figura no cânon da santa Missa. O ofício de sua festa traz como antífona um tópico das atas do martírio de Santa Cecília, as quais afirmam que a Santa, nos festejos do casamento, ouvindo o som dos instrumentos musicais, teria elevado o coração a Deus nestas piedosas aspirações: “Senhor, guardai sem mancha meu corpo e minha alma, para que não seja confundida”. Desde o século XV, Santa Cecília é considerada padroeira da música sacra e dos músicos. Sua festa é celebrada no dia 22 de novembro, dia da música e dos músicos.
 ORAÇÃO À SANTA CECÍLIA 
Ó gloriosa Santa Cecília, apóstola da caridade e espelho de pureza. Por aquela fé esclarecida, com que afrontastes os enganosos deleites do mundo pagão, alcançai-nos o amoroso conhecimento das verdades cristãs, para que conformemos a nossa vida com a santa lei de Deus e da Igreja. Revestinos de inviolável confiança na misericórdia de Deus, pelos merecimentos infinitos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Dilatai o nosso coração para que, abrasados do amor de Deus, não nos desviemos jamais da salvação eterna. Gloriosa padroeira nossa, que os vossos exemplos de fé e de virtude sejam para todos nós um brado de alerta para que estejamos sempre atentos à vontade de Deus na prosperidade como nas provações, no caminho do céu e na salvação eterna. Amém!
 Santa Cecília, rogai por nós! 
Fonte: http://www.portaldamusicacatolica.com.br