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sábado, 18 de dezembro de 2010

Noite de Natal


A festa de Natal, para a qual a Igreja nos prepara com a liturgia do advento, não é nenhum dia de romantismo sentimental, mas sim a festa régia do Deus todo-poderoso, que contou o tempo e finalmente vem redimir seu povo. Apesar de o messias se apresentar inicialmente na forma de uma criança indefesa, Herodes o considerou suficientemente perigoso para mobilizar contra ele o seu exército.

Ele é o Cristo forte a quem foi dado todo o poder no céu e na terra, o Redentor por quem, com ardente ânsia, os oprimidos esperam. Por isso, na véspera de Natal, a Igreja proclama a mensagem alentadora: "Amanhã será varrida da terra a iniqüidade!".


Existe muita injustiça na Terra. Injustiça que cometemos e injustiça que sofremos. Injustiça como punição pela própria incompetência e injustiça cometida sem motivo. Injustiça desencadeadora pelos pecados dos nossos pais e injustiça causada pelo ódio à Igreja perseguida. Toda esta injustiça será varrida do mundo por Cristo.
Isto não significa que nós possamos esperar - como os judeus - um Messias político, ou ainda que devamos imaginar a salvação como uma campanha de punição contra exploradores e ditadores. Tampouco devemos esperar o senhor alguma reforma social que transforme a terra em paraíso, Pois Cristo não é nenhum político, nenhum general e nenhum líder sindical. Ele é o filho de Deus, que se fez homem para trazer às pessoas a vida divina e que, conseqüentemente, nos chama a sermos perfeitos como perfeito é o Pai celeste. Somente à medida que correspondemos a esta vocação, a injustiça desaparecerá da Terra.
Somos pessoalmente responsáveis pela porção do Reino de Deus que nós mesmos representamos. Somente quando Cristo for o único fio condutor do nosso agir, quando fizermos o que ele fez e recusarmos o que ele rejeitou, quando o seu amor por Deus e pelas pessoas irromper irresistivelmente para fora através de nós, quando o Pai reconhecer em nós seu Filho, quando pastores e reis, poderosos e oprimidos se ajoelharem atônitos de alegria por descobrirem em nós o Redentor, só então Cristo nascerá nos dias de hoje e em nós, e poderá haver paz na Terra.
Mas se não houver lugar para Cristo no albergue do nosso coração, a injustiça após o Natal continuará tão grande como antes. 
Fonte: www.aisbrasil.org.br

Quarto Advento


Por Padre

 Werenfried

Logo será Natal. O resplendor da árvore de Natal e as antigas canções que ressoam no presépio e no rádio lembrarão a vocês a inesquecível história de Maria e José que, por causa do capricho de um imperador, tiveram de viajar durante o inverno através de uma região montanhosa para Belém, onde não havia mais lugar para eles na hospedaria. Assim começou a história da nossa salvação.

Nossa salvação custou caro, não só no Gólgota, mas também em Belém. O cântico dos anjos, a bondade dos pastores e a fé dos Reis Magos nunca poderiam permitir-nos esquecer o aspecto trágico que nos foi transmitido na narração do Natal. A tragédia das portas e dos corações fechados. O escândalo da insensível falta de hospitalidade e da estrebaria onde o Senhor nasceu. O ódio de Herodes que viu na criança indefesa um perigo para o seu domínio. O medo de Maria e José que, de repente, souberam disso e tiveram de fugir correndo no meio da noite, de esconderijo em esconderijo, até cruzar a fronteira, enquanto atrás deles o grito da morte das crianças inocentes e o choro desesperado das mães subiam aos céus.
Podemos imaginar o restante: a chegada ao Egito, o paciente começo num país estranho, as dificuldades com a língua, o interrogatório dos policiais, a desconfiança, o longo caminho de autoridade em autoridade, de repartição em repartição, as formalidades para receber o visto de permanência e de trabalho...Quem gostaria de empregar um trabalhador estrangeiro que cruzou ilegalmente, com mulher e filho, a fronteira?
Jesus, Maria e José foram os primeiros refugiados da Era Cristã. Inúmeras pessoas partilhariam mais tarde o mesmo destino. Desde a noite em que o anjo despertou José e o mandou fugir para o Egito com o menino e sua mãe, o mundo está repleto de banidos, perseguidos e refugiado, nos quais Cristo suplica amor e apoio. E como naquele tempo os pastores trouxeram para o menino Jesus queijo ou leite ou uma pele de carneiro para aquecê-lo, e como aqui e ali, no caminho de Egito, havia pessoas boas que ajudaram a Sagrada Família, assim cabe-nos a tarefa de apoiar o Cristo perseguido de hoje em toda parte onde ele sofre necessidade no mais pequenino de seus irmãos.
Natal é mais do que uma festa da família com árvore de Natal, luz de velas, rabanada e peru assado. É a vinda de Cristo a um mundo frio, escuro e irredento. Sem dúvida, no Natal podemos comemorar com alegria dos redimidos a encarnação de Deus – inclusive com uma ceia. Mas não nos esqueçamos do essencial: Cristo quer novamente se encarnar, na sua santa Igreja e em cada um de nós, para que deixemos brilhar seu vulto, sua bondade, sua misericórdia, seu amor ao próximo e sua solicitude na escuridão do nosso tempo.
Fonte: www.aisbrasil.org.br







Boa dia e um ótimo final de semana!


"Eu me esforço para ser cada dia melhor:
 bondade também se aprende"
 (Cora Coralina)

20 de dezembro: Dia da Bondade


20 de dezembro

Dia da Bondade

A bondade verdadeira, a bondade de Deus, foi revelada aos seres humanos em sua mais sublime e suprema expressão, por meio do seu Filho unigênito, Jesus Cristo:

Jesus começou a percorrer todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, proclamando a Boa Nova do Reino e curando todo tipo de enfermidade. Ao ver as multidões, Jesus encheu-se de compaixão, porque estavam cansadas e abatidas como ovelhas que não têm pastor (Mt 9,35).

A natureza da bondade divina é a questão bíblica mais simples e, ao mesmo tempo, mais complicada para a humanidade de todos os tempos. Entretanto, Deus tem revelado desde sempre seu amor pela humanidade, pois todos nós fomos criados à sua imagem e semelhança. Exatamente por isso, muitas vezes não o compreendemos como a verdadeira Bondade que é. A nossa bondade não passa de alguns instantes, mas Deus revela uma bondade incondicional. Ele é bom e não espera nossa retribuição, não pede que o amemos ou sirvamos. Não é bom para nós para que lhe retribuamos, ou para que o amemos e sirvamos, pois antes que o amemos, ele já nos tem amado. Tanto é verdade que nos enviou Jesus Cristo, seu amado Filho, que nos ensinou: "Amarás teu próximo como a ti mesmo" (Mt 23,29), base verdadeira da bondade a ser seguida por todos neste mundo.

Enquanto existir na mente humana o egoísmo, a inveja, a ganância e o ódio, a bondade custará a vencer. A pessoa sintonizada em Deus é generosa e benevolente com seu semelhante e age, assim, como filha de Deus que é. A interiorização da bondade purifica o ser humano, dá-lhe paz, liberta-o da dor e do sofrimento. Por meio da bondade, a pessoa pode agir de forma mais amável, sem parcialidade, sem preconceitos, sem discriminações nem ódios. A compaixão é a expressão da bondade em ação, por isso, quem não a possuir em si mesmo não conseguirá auxiliar os outros.

A bondade abrange o pensamento, a palavra e os atos. Quando estes causam dano a nós mesmo ou aos outros, é porque não dispomos do verdadeiro sentimento da bondade, não estamos ligados à bondade de Deus, nosso Pai.


A bondade abrange o pensamento, a palavra e os atos. Quando estes causam dano a nós mesmo ou aos outros, é porque não dispomos do verdadeiro sentimento da bondade, não estamos ligados à bondade de Deus, nosso Pai.
Referência:

Imagem (Meramente ilustrativa)







Árvore de Natal


 
Por Paulo Roberto Gaefke
Neste Natal, a minha árvore vai ser diferente.
Armei-a na sala do meu coração,
nada virtual, apenas uma opção,
entre o real e o imaginário dessa festa,
onde muita gente anda confundindo,
com mais um feriado prolongado de fim de ano.
Queria uma árvore simples,
que falasse de esperança,
que me lembrasse os tempos de criança,
onde eu fui feliz com tão pouco,
e o presente era tão simples como um abraço.
Na minha árvore coloquei bolinhas coloridas,
que representavam, cada uma delas, uma pessoa,
alguém que passou pela minha vida e deixou uma marca.
As primeiras, representavam meus pais,
uma bem colorida lembrava minha mãe,
com seu avental pendurado, as mãos ocupadas,
o carinho era tanto que fazia a lâmpada acender sozinha.
Uma maior, com menos brilho lembrava meu pai,
com seu jeito durão e louco para dar um abraço,
parecia um pisca pisca, de tanta emoção.
Algumas bolinhas eram puras lembranças…
Amigos da escola, a professora do prézinho,
a tia da cantina que me servia com amor,
amigos da rua com quem eu brincava,
formavam uma cascata de luzes,
que me remetiam ao passado…
Na minha caixa de Natal, peguei uma bolinha especial,
linda, colorida e translúcida, era o meu primeiro amor,
algumas lágrimas desceram sem eu perceber…
a emoção foi tão grande que parei no tempo.
Quantas recordações…
Mais bolinhas coloridas, gente amiga que tanto me ajudou.
quanta saudade, quanta gratidão…
Até que vieram as bolinhas descascadas, sem cor, sem brilho,
pessoas que eu magoei, que me magoaram,
frutos de desavenças e brigas tolas,
gente que eu não via há tanto tempo.
E foram essas bolinhas que eu quis colocar no alto da árvore,
para me lembrar que eu ainda precisava aprender a perdoar,
gente que eu preciso reencontrar e acender uma nova luz.
No alto da árvore, no centro do meu coração,
coloquei a bolinha mais iluminada,
que eu segurava como se fosse um relicário,
para declarar meu amor ao Mestre da Luz,
desejando feliz aniversário,
para Aquele que dá sentido a nossa jornada,
que ensinou a amar, trouxe de novo a paz,
iluminou a árvore da humanidade ferida,
para sempre, Jesus, caminho, verdade e vida!
Feliz Natal!
Eu acredito em você
Paulo Roberto
Gaefke
www.meuanjo.com.br

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Reflexões



Onde o Menino Jesus vai nascer?
 DESCRIÇÃO
 Jesus nasceu em Belém há mais de dois mil anos. E hoje, onde Ele vai nascer? Se quero celebrar bem o Natal de Jesus, não posso me esquecer Dele no dia 25,26,27... e todos os dias do ano!
   
Que a mensagem do Evangelho se espalhe renovando o amor, a fé e a esperança de um mundo melhor!
Feliz Natal
!!!

O que vai mudar?


*O que vai mudar na sua vida se eu desejar-lhe um Feliz Natal?* 
Nada, absolutamente nada.
Talvez alguns resquícios de boas energias te refresquem por alguns 
instantes. 
Talvez até arranque um sorriso na hora, mais nada.
*Agora, se eu sair e plantar uma simples árvore, e cuidar dela,* 
em cada novo natal, ela será seu presente. 
Presente que pode representar muito para cada um de nós.
*Se eu sair, e na rua recolher um animalzinho ferido,* 
abandonado, rejeitado e lhe der um lar, 
em seu nome estarei trazendo alegria, 
e a cada natal, você saberá que um coraçãozinho, 
se alegra por você. 
* 
Se eu visitar aquele asilo, e em seu nome,* 
entoar canções, ler histórias, simplesmente conversar, 
ouvir com atenção a experiência de vida, 
desses idosos que ali estão, quanta emoção! 
Seu Natal terá mais brilho, mais cor, coração...
*Se eu der de comer ao que pede no portão,* 
ao que hoje só tem o viaduto como teto, 
se eu falar de esperança e acolher cada criança, 
eu levarei seu nome em forma de luz, 
e seu Natal terá mais um convidado, 
que sentará a mesa com você, 
e ceiará feliz com todos os presentes. 
E se você olhar na parede, 
naquele retrato de Cristo na cruz, 
verá que a cruz está vazia. 
*Jesus sentou-se a mesa e convida: 
vem cear!*
Paulo Roberto Gaefke


Abaixo-assinado Resultado já!

Abaixo-assinado Resultado já!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Natal com Jesus

      Paulo Roberto Gaefke
     Neste Natal não quero a mesa farta, nem exagero de bebidas e comilanças.
Quero mesa repartida, de preferência com as crianças.
Com aquelas que sonham com tão pouco: um prato de arroz, feijão, bife.
E para sobremesa alguns biscoitos recheados com morango artificial,
coloridos e gostosos.
   Quero ouvir a gargalhada gostosa, na barriga aquecida pelo alimento,
daqueles que têm a fome por companhia o ano inteiro, sofrendo com o vazio e o desprezo.  Dos que têm os pés no chão, das roupas rasgadas, da cara suja, das mãos estendidas - no vazio da nossa incompreensão.
   E se eu quero mesmo um Natal com Jesus, não é na mesa farta, nem na bebida mais cara que vou encontrar-me com Jesus.   Jesus sai pelas ruas, está nas ruas,
consola o que dorme na praça,  afaga a criança que vaga pelas ruas,
tenta levar conforto à mãe aflita que não sabe mais o que falar para os filhos famintos...
   Neste Natal, eu quero Cristo Vivo, quero distribuir o pouco que eu tenho,
com muitos que nada têm.  E se no meio da noite, eu avistar uma pequena luz, terei, então, a certeza, de ter vivido o meu melhor Natal –
 Natal com Jesus!
Fonte: Retirado do Almanaque São Geraldo -2008
Lindas Músicas Natalinas aqui:http://www.youtube.com/watch?v=VEif6kU3qnE

Nossa Senhora: Espelho da perfeição Divina. HD (1/2)

OLHAR PARA MARIA



Olho para as imagens de Maria mas não falo com elas. 
Maria não está lá.
Vou ao templo a ela dedicado, mas não falo olhando para a sua imagem. 
Maria não está lá.
Tenho imagens dela no meu escritório e no quarto, 
mas não falo com suas imagens.
Maria não está lá.
Canto sobre Maria e para Maria, sem olhar para sua imagem. 
Maria não está lá.
Em geral, olho a escultura, depois perco os olhos no infinito, 
às vezes os fecho e imagino Maria, lá onde ela está, 
no colo infinito de Deus, ao lado de seu divino Filho.
Então eu lhe digo coisas. E peço que interceda por mim, 
porque, de Jesus e de orar e interceder, Maria entende mais.
Não sou um cristão mariano, sou um cristão Cristocêntrico, 
mas exatamente por colocar o Cristo Jesus o tempo todo no centro da minha fé 
tornei-me também mariano.
Percebo Maria, porque, quem está perto de Jesus nunca está longe de Maria, assim como quem está perto de Maria nunca está longe de Jesus.
A um amigo de outra religião que me perguntou por que sou cristão falei de Jesus. Sou cristão por causa dele, não por causa dos seus santos. Mas sou-lhe grato pelos santos que ele nos deu.
A outro amigo que me perguntou por que fiz tantas canções para Maria, respondi que nunca ouvi dizer que um filho não gostasse de ver sua mãe elogiada.
Maria não é deusa, mas nunca ninguém neste mundo esteve tão perto de Deus quanto ela. Afinal, o Filho de Deus morou no seu ventre por nove meses e esteve lado a lado com ele por mais de trinta anos.  Maria é cristocêntrica. Ela aponta o tempo todo para o centro que é Jesus e este, para a Santíssima Trindade.

Fonte: www.padrezezinhoscj.com

Magnificat


             ( Lc 1,46-55)
Maria então disse: 
            “A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador,    
            porque ele olhou para a humildade de sua serva. Todas as gerações, de agora em diante, me chamarão feliz,      
            porque o Poderoso fez para mim coisas grandiosas. O seu nome é santo,        
            e sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que o temem.    
            Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os que tem planos orgulhosos no coração.      
            Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.    
            Encheu de bens os famintos, e mandou embora os ricos de mãos vazias.         
            Acolheu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia,     
            conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”.


Feliz Natal para você, e sua família!!!


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Presente para Jesus

Paulo Roberto Gaefke

16 de dezembro: Dia do Teatro Amador



16 de dezembro

Dia do Teatro Amador

O teatro amador é praticado por pessoas que não têm formação acadêmica e que se dedicam a essa atividade por prazer, sem fazer dela um meio de vida. No teatro amador, são os próprios atores que escrevem o roteiro, montam a peça, constroem o palco, elaboram e confeccionam os figurinos etc. No Brasil, o teatro amador surgiu no século XVI, com a chegada dos jesuítas. O padre José de Anchieta foi o primeiro a utilizá-lo para catequizar os índios. A partir daí, as apresentações de grupos amadores passaram a fazer parte, oficialmente, das comemorações religiosas e cívicas. 

A partir de grupos amadores, surgiram, posteriormente importantes e expressivos atores profissionais como: Antônio Fagundes, Ney Latorraca, Alexandre Borges, Edson Celulari, Jandira Martini, Eliane Giardini, Regina Duarte, entre outros. 

Na década de 1950, a teatróloga, diretora e atriz dramática Maria Clara Machado criou um grupo amador para atuar nas peças montadas para a comunidade. Nasceu, assim, O Tablado, um dos mais importantes centros de artes dramáticas do país. Sem competir com os espetáculos profissionais, ela o transformou na mais inovadora companhia teatral que o Brasil já teve. Cinco mil estudantes já passaram por lá, fazendo de tudo, desde abrir a cortina até varrer o palco. Com suas montagens, Maria Clara formou artistas e mentalidades, respeitando e ativando a imaginação das crianças. Escreveu muitas peças infantis de sucesso, como Pluft, o fantasminha, A bruxinha que era boa e O sapato das cebolinhas. 

Uma das marcas do movimento teatral amador é criticar o momento e a história da humanidade. Os governos democráticos encaram com tranqüilidade esse exercício simplista da dialética e das divergências políticas. Sabem que os grupos amadores representam a vanguarda do pensamento da sociedade e contribuem não só para a formação de novas gerações de cidadãos participativos e críticos, como também forjam novos talentos e colaboram para a continuidade do teatro como arte e como profissão.




Dia do Teatro Amador

No Brasil, o teatro amador surgiu no século XVI, com a chegada dos jesuítas. O padre José de Anchieta foi o primeiro a utilizá-lo para catequizar os índios. A partir daí, as apresentações de grupos amadores passaram a fazer parte, oficialmente, das comemorações religiosas e cívicas.
 

Referência:
Datas comemorativas: cívicas e históricas
Fonte: www.paulinas.org.br

Seja Natal

Paulo Roberto Gaefke
O Espírito do Natal chega cedo,
vem nas notas silenciosas do tempo,
como música que se ouve só,
mas que contagia todos os presentes,
e até o mais humilde dos seres,
o prisioneiro na cela;
o doente na maca;
o solitário na clausura;
o revoltado do barraco;
o indigente das ruas;
o menino que sonha sozinho;
todos se perdem comovidos com a canção,
com esperança sonham,
é tempo de renovação…
Lá está o Grande Maestro, repleto de luz,
envolto em carismas e santidade,
quer falar aos corações mais sofridos:
” Eu sou o caminho, a verdade e a vida”,
quem chega até esta porta será bem recebido,
de pão se fartará e tomará da água eterna,
sou o próprio sentimento da criança,
sou mais que uma simples esperança,
sou mais do que um dia de festa,
mais do que a fartura na mesa,
mais que os brindes exagerados,
mais que uma noite que finda…
Seja você, mais do que enfeite na árvore da sala,
seja tomado pelo espírito renovador do Cristo,
se faça presente, seja consolador,
e eu insisto:
seja o que perdoa, ama e ampara.
Movido pelo amor,
seja luz que clareia na escuridão,
ainda que vela pequena,
sempre será um clarão.
Estrela pequenina que indica,
nasceu o menino em Belém,
vamos todos adorar,
vem!
É Jesus que renasce em você.
É Jesus
que proclama: seja feliz:
aqui e agora, todo dia e em todo lugar.
Mais do que um dia sem igual,
com Jesus, todo dia é dia de  Natal.

Seja você, um feliz Natal.

Eu acredito em você
Paulo Roberto Gaefke


O ESPÍRITO DO NATAL

Paulo Roberto Gaefke
Deixa eu ver se o espírito do Natal já está na sua casa.
Não, não quero ver a árvore iluminada na sala nem quero saber quanto você já gastou em presentes, quero sim, sentir no ambiente a mensagem viva do aniversariante desse Dezembro mágico.
Toda a família está unida? O perdão já eliminou aquelas desavenças que ocorrem no calor das nossas vidas?
Não quero ver a sua despensa cheia, quero saber se você conseguiu doar alguma coisa do que lhe sobra, para quem tem tão pouco, as vezes nada.
Não exiba os presentes que você já comprou, mesmo com sacrifício. Quero ver ai dentro de você a preocupação com aqueles que esperam tão pouco, uma visita, um telefonema, uma carta, um email...
Quero ver o espírito do Natal entre pais que descobrem tempo para os  filhos, em amigos que se reencontram e podem parar para conversar.
No respeito do celular desligado no teatro, na gentileza de quem oferece o banco para o mais idoso, na paciência com os doentes.
Na mão que apóia o deficiente visual na travessia das ruas, no ombro amigo que se oferece para quem anda meio triste, perdido.
Quero ver o espírito de Natal invadindo as ruas, respeitando os animais, a natureza que implora por cuidados tão simples, como não jogar o papel no chão, nem o lixo nos rios.
Não quero ver o Natal nas vitrines enfeitadas, no convite ao consumo, mas no enfeite que a bondade faz no rosto das pessoas generosas.
Por fim, mostre-me que o espírito do Natal entrou definitivamente na sua vida, através do abraço fraterno, da oração sentida, do prazer de andar sem drogas e sem bebidas.
Do riso franco, do desejo sincero de ser feliz e de tão feliz, não resistir ao desejo de fazer outras pessoas, também felizes.
Deixe o Natal invadir a sua alma, entre os perfumes da cozinha que vai se encher de comidas deliciosas, no cheiro da roupa nova que todos vão exibir.
Abrace-se à sua família e façam alguns minutos de silêncio, que será como uma oração do coração. Que vai subir aos céus, e retornar com um presente eterno, duradouro: O suave perfume do Senhor, perfume de paz, amor, harmonia e a eterna esperança de que um dia.
Todos os dias serão como os dias de Natal.
Paulo Roberto Gaefke

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A violência não muda o mundo mas a silenciosa luz da verdade e do amor de Deus, afirmou Bento XVI

 Vaticano, 12 Dez. 10 / 04:39 pm (ACI).- Em sua visita pastoral à paróquia romana de São Maximiliano Kolbe na manhã deste domingo, oPapa Bento XVI assinalou que nem as violentas revoluções nem as grandes promessas mudam o mundo, e sim a silenciosa luz da verdade e o amor de Deus. Na homilia da Missa que presidiu na citada paróquia o Santo Padre se referiu ao Evangelho de hoje no qual João Batista envia dois de seus discípulos a perguntar a Jesus se ele é o Messias que deveria vir “Ou devemos esperar a outros?” O Papa afirmou que nos últimos dois ou três séculos vieram muitos profetas, ideólogos e ditadores, que disseram: ‘Não é ele! Ele Não mudou o mundo! Nós sim!’” Estes homens, prosseguiu o Papa, “criaram seus impérios, suas ditaduras, seus totalitarismos que teriam mudado o mundo. E o mudaram, mas de modo destrutivo. Hoje sabemos que destas grandes promessas não restou mas que um grande vazio e uma grande destruição. Não eram eles então”. E assim, “devemos ver de novo a Cristo, e perguntar-lhe: ‘és tu?’. O Senhor, no mundo silencioso que lhe é próprio, responde: ‘Vejam o que tenho feito. Não tenho feito revoluciões cruentas, não mudei com força o mundo, mas sim acendi muitas luzes que formam, no tempo, um grande caminho luminoso nos milênios”.
noso nos milênios”. Como exemplo destas luzes que o Senhor “acende” na história, o Papa apresenta a São Maximiliano Kolbe, “que se voluntariou a morrer de fome para salvar um pai de família. Que grande luz se converteu! Quanta luz se fez com esta figura que animou a outros a entregarem-se, a estar próximos aos que sofrem e os oprimidos!” “Pensemos no pai que era para os leprosos Damião Veuster, que viveu e morreu com e para eles, e assim levou luz a esta comunidade. Pensemos na Madre Teresa, que deu luz a tantas pessoas, que logo depois de uma vidasem luz, morreram com um sorriso porque foram tocadas pela luz do amor de Deus”. “E assim poderemos continuar e veremos como o Senhor disse na resposta a João, que não é a violenta revolução do mundo, nem as grandes promessas as que mudam ao mundo, mas a silenciosa luz da verdade, da bondade de Deus que é o sinal de Sua presença e nos dá a certeza de que somos amados profundamente e que não somos esquecidos, não somos um produto de um acaso, mas uma vontade de amor”. Desta forma, explica o Papa, “podemos sentir a proximidade de Deus. ‘Deus está perto, diz a Primeira Leitura de hoje, está perto mas nós com freqüência estamos longe. Aproximemo-nos, vamos à presença de sua luz, rezemos ao Senhor e no contato da oração convertamo-nos, nós mesmos, em luz para os outros”. Este é o sentido da Igreja paroquial: “entrar ali, em conversa, em contato com Jesus, com o Filho de Deus, assim nós mesmos nos convertemos em uma pequenas luzes que Ele acendeu e a levamos a mundo que precisa ser redimido”. “Nosso espírito deve abrir-se a este convite e assim caminhar com alegria ao encontro do Natal, imitando a Virgem Maria, que esperou na oração, com íntima e alegre trepidação o nascimento do Redentor. Amém!”

Imagem ( Meramente ilustrativa)
 Fonte: http://www.acidigital.com

Dia de...


Santa Luzia

13 de Dezembro


O nome de Santa Luzia deriva do latim e significa: Portadora da luz. Ela é invocada pelos fiéis como a protetora dos olhos, que são a "janela da alma", canal de luz.

Ela nasceu em Siracusa (Itália) no fim do śeculo III. Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, a ponto de ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe, chamada Eutícia, a queria casada com um jovem de distinta família, porém, pagão. 

Ao pedir um tempo para o discernimento e tendo a mãe gravemente enferma, Santa Luzia inspiradamente propôs à mãe que fossem em romaria ao túmulo da mártir Santa Águeda, em Catânia, e que a cura da grave doença seria a confirmação do "não" para o casamento. Milagrosamente, foi o que ocorreu logo com a chegada das romeiras e, assim, Santa Luzia voltou para Siracusa com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimentos pelos quais passaria, assim como Santa Águeda. 

Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Não querendo oferecer sacrifício aos falsos deuses nem quebrar o seu santo voto, ela teve que enfrentar as autoridades perseguidoras. Quis o prefeito da cidade, Pascásio, levar à desonra a virgem cristã, mas não houve força humana que a pudesse arrastar. Firme como um monte de granito, várias juntas de bois não foram capazes de a levar (Santa Luzia é muitas vezes representada com os sobreditos bois). As chamas do fogo também se mostravam impotentes diante dela, até que por fim a espada acabou com vida tão preciosa. A decapitação de Santa Luzia se deu no ano de 303.

Conta-se que antes de sua morte teriam arrancado os seus olhos, fato ou não, Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus - Luz do Mundo - até as últimas consequências, pois assim testemunhou diante dos acusadores: "Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade". 

Santa Luzia, rogai por nós!


Fonte: http://www.cancaonova.com

Ludmila Ferber & Pe. Fábio de Melo no Faustão - Completo - Parte 1/2