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sábado, 8 de janeiro de 2011

Boletim Janeiro 2011


"A atividade das mulheres no seio do núcleo familiar deve ser reconhecida e valorizada profundamente. A 'canseira' da mulher que, depois de ter dado à luz um filho, o nutre, cuida dele e se ocupa da sua educação, especialmente nos primeiros anos, é tão grande que não teme confronto com nenhum trabalho profissional." João Paulo II, Carta às Famílias, 2/2/1994, nº 17

 A rede de antigos caminhos que conduzem do Leste Europeu até Compostela, na Espanha, se concentra como em um nó em Mariazell, centro austríaco de peregrinação. Ali nos surpreende a imagem de Nossa Senhora com um dedo indicador muito comprido, apontando insistentemente para o Deus que se tornou criança. Esse Santuário está profundamente enraizado no coração dos povos, tanto que o cardeal Schönborn pôde dizer, ainda recentemente: "Ninguém, nem sequer o mais crítico adversário da Igreja, gostaria que Mariazell deixasse de existir." Ele disse isso a um jornalista que comentava o fato de muitas pessoas terem-se afastado da Igreja por causa dos escândalos envolvendo abusos de alguns sacerdotes. O arcebispo de Viena queria lembrar que a nossa fé a respeito da origem divina da Igreja não depende da credibilidade de seus ministros. E ele fez esta consideração: "Seria muito estranho que a existência da Igreja na Áustria dependesse da minha credibilidade. Porque a minha fé não é uma fé num ministro da Igreja, por melhor que ele seja,mas eu tenho fé em Jesus Cristo, no Deus Uno e Trino, na ressurreição dos mortos."

O cardeal Schönborn,muito ligado ao Santo Padre, também lembra como temos necessidade de grandes figuras que nos sirvam de referência. Às vezes podem ser bispos, "mas muitas vezes são simples leigos. Como, por exemplo, a minha doméstica Adria, uma refugiada de Ruanda, pessoa simples de 75 anos, que depois do genocídio em seu país veio parar aqui em Viena. Ela nem sequer fala alemão, mas diante dela tenho de tirar o chapéu!"
Caros amigos, o "des-engano" causado por alguns padres ajuda-nos a sair de um "engano", o qual consiste em pensar que os padres sejam como anjos. A verdade é que nós somos livres, até o último instante da vida. Somos livres para tendermos rumo à santidade - que é o nosso destino - mas também livres na capacidade de pecar, malogrando dessa forma o plano de amor do Deus vivo. No entanto, fundamentados em Cristo, sabemos que a Verdade nos libertará. Ela torna plano o caminho para a Vida, por mais dolorosa que às vezes ela possa se apresentar. Ela nos abre para aquela felicidade que ninguém nos poderá arrebatar.
Em Mariazell o dedo de Maria aponta para o coração de Deus, que assumiu a nossa natureza humana. A mãe de todos os sacerdotes nos mostra o horizonte de uma fé consolidada, purificada pela perseverança. Dessa forma, o Espírito Santo nos dá a graça de uma confiança inabalável e de uma esperança fundada na promessa de Jesus: "Eis que estarei convosco todos os dias até o fim dos tempos." É nessa luz que a Ajuda à Igreja que Sofre quer transcorrer com vocês também este ano e, ao lado do Santo Padre, quer viver o futuro da Igreja.
Fonte: http://www.aisbrasil.org.br/info/boletim/item/265-boletim-janeiro-2011


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