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sábado, 16 de abril de 2011

19 de abril-Dia do Índio


19 de abril
Dia do Índio

A população original de índio foi estimada em, aproximadamente, cinco milhões. De acordo com dados do IBGE, hoje, há 358 mil índios em todo o território brasileiro. Embora esse registro aponte para o dobro de seu crescimento em relação à população brasileira, é insatisfatório, pois restaram 215 etnias, das 1.400 existentes, e 180 línguas, das 1.300 faladas antes. Hoje, os índios brasileiros estão espalhados por áreas protegidas pelo governo, as quais são constantemente ameaçadas por posseiros, fazendeiros e exploradores, num aberto desrespeito à legislação vigente. 
A população dessas sociedades é muito variável; há grupos relativamente numerosos (terenas, ticuna, guaranis, caingangues, ianomâmis e guajajaras) e outros menos numerosos (jumas, aricapus, ofaciés-xavantes, avás-canoeiros), estes seriamente ameaçados de desaparecimento, pois sua população atual é de apenas algumas pessoas. 

Na década de 1950, a classificação das tribos indígenas seguia o conceito das "áreas culturais", criado pelo antropólogo Eduardo Galvão, que agrupava as culturas por regiões geográficas específicas. No Brasil, foram classificados em 11 áreas culturais: Norte-Amazônica; Juruá-Purus; Guaporé; Tapajós-Madeira; Alto-Xingu; Tocantins-Xingu; Pindaré-Gurupi; Paraná; Paraguai; Nordeste e Tietê-Uruguai. 

Hoje, essa divisão só é utilizada didaticamente. Cientificamente a divisão que usa a classificação lingüística, utilizando o conceito de "áreas etnográficas", do antropólogo Júlio Cezar Melatti, é a mais correta, pois considera o meio ambiente e a relação do contato social que as tribos estabelecem entre si e com as nacionais, observando as diferenças encontradas no idioma falado, para dividi-las em troncos ou famílias. Foram estabelecidas 33 áreas etnográficas, na América do Sul. 

No Brasil, foram encontrados os troncos lingüísticos dos povos tupis, jês e aruaques. O primeiro, originou os tupis-guaranis, munducurus, jurunas, ariquéns, tuparis, mondés, rumaramas, e puruborás. O segundo, os camacãs, maxacalis, coroados, cariris e bororos. E o terceiro, menor, os aruaques e aravaques. Todas essas tribos falam, pelo menos, duas línguas e dois dialetos diferentes. 

As tribos não identificadas como ramificações das acima citadas e que se mantiveram como troncos únicos são os caribes, panos, macus, ianomãs, muras, tucanos, catuquinas, txapacuras, nambiquaras e guaicurus. Além disso, uma minoria que não pôde ser classificada, pois fugiu aos padrões lingüísticos estabelecidos, permaneceu como tronco isolado. 

Em 19 de abril de 1940, o I Congresso Indigenista Interamericano, reunido no México, instituiu o Dia Pan-Americano do Índio. No Brasil, esse dia foi oficializado graças ao empenho do Marechal Rondon, em 1947. Em São Paulo, passou a ser comemorado apenas em 1951. 

De origem indígena, Rondon estimulou a criação do Serviço de Proteção ao Índio (SIP), atual FUNAI, cuja responsabilidade é preservar nossa memória cultural e, sobretudo, preservar a cultura indígena. Sua tarefa principal é promover a educação básica dos índios, demarcar, assegurar e proteger as terras por eles tradicionalmente ocupadas, estimular o desenvolvimento de estudos e pesquisas sobre os grupos indígenas, defender as comunidades indígenas, despertar o interesse da sociedade nacional pelos índios e suas causas, gerir o seu patrimônio e fiscalizar as suas terras, bem como impedir as ações predatórias dos aproveitadores e outras que ocorram dentro de seus limites e representem um risco à vida e à preservação desses povos. 

Iniciativas como essa, em legítima defesa dos sofridos povos indígenas, são cada vez mais raras em nosso tempo. Durante as festas do cinqüentenário do descobrimento do Brasil , em 2000, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) decidiu que a Campanha da Fraternidade seria ecumência; o tema "Dignidade humana e paz " e o lema "Novo Milênio sem exclusões" abriram as portas para o amplo debate social sobre o índio brasileiro. Nas comemorações dos 500 anos do descobrimento das Américas, em 2002, o tema da Campanha foi mais contundente: "Povos indígenas - por uma terra sem males", uma justa e grata homenagem aos verdadeiros "proprietários" da terra chamada por eles de Pindorama.



Veja também:
Dia do Exército Brasileiro
Referência:
Datas comemorativas: cívicas e históricas
Fonte www.paulinas.org.br



18 de abril-Dia Nacional do Livro Infantil




18 de abril
Dia Nacional do Livro Infantil



Este dia foi escolhido em homenagem à data de nascimento de José Bento Monteiro Lobato, a quem é atribuída a honra e o mérito de criar a literatura infantil no Brasil. Além de grande escritor, Monteiro Lobato era advogado e promotor público. Ao deixar esses cargos, tornou-se fazendeiro; na fazenda, inspirou-se para criar suas histórias. 

Em 1918, ele publicou seu livro Urupês e depois Cidades mortas, destacando o interior brasileiro. No mesmo ano, fundou a Editora Monteiro Lobato & Cia. Alcançou grande sucesso literário ao criar termos regionalistas que até hoje são conhecidos. Um deles é o Jeca Tatu, termo criado para designar o roceiro indolente e apático. 

Em seguida, Lobato começou a desenvolver sua obra voltada ao público infantil. Ao contrário dos clássicos estrangeiros, não recriou contos de outros escritores. Ele criou suas próprias histórias e construiu um universo caracterizado por um cenário natural - enriquecido pelo folclore brasileiro - em que os problemas do Brasil eram, pela primeira vez, levados para as crianças. Desenvolveu personagens fixos, como: Narizinho, Pedrinho, Emília, Dona Benta, Visconde de Sabugosa, Tia Anastácia, Tio Barnabé e Rabricó. 

Seus Livros são conhecidos e admirados até hoje: 
Reinações de Narizinho (com 11 histórias), Caçadas de Pedrinho, O Saci, Emília no País da Gramática, Aritmética da Emília, Memórias da Emília, Fábulas, Histórias de tia Nastácia, Peter Pan, Histórias diversas, Viagem ao céu, O poço do Visconde, O pica-pau amarelo, Aventuras de Hans Staden, A reforma da natureza, História das invenções, Geografia de dona Benta, O Minotauro, Serões de dona Benta, Histórias do mundo para as crianças, D. Quixote das crianças, A chave do tamanho, Os doze trabalhos de Hércules, além das obras de tradução.


Referência:
Datas comemorativas: cívicas e históricas
Fonte www.paulinas.org.br

quarta-feira, 13 de abril de 2011

15 de abril-Dia Nacional da Conservação do Solo



15 de abril
Dia Nacional da Conservação do Solo


Durante a década de 1980, o mundo viveu um rico período de produção de gêneros alimentícios, como resultado do avanço tecnológico, sobretudo no campo. Esse fenômeno, chamado de "revolução verde", foi uma época de grande progresso para a humanidade. Hoje, há uma gradual perda de produtividade. A fome vem se instalando em diversos lugares, a começar pelos países mais pobres. Se, por um lado, a evolução tecnológica do campo permitiu haver aumento de produtividade, de outro, a exploração irracional do solo está promovendo a sua degradação contínua, o que pode provocar um fenômeno inverso à revolução verde. 

Infelizmente essa é uma realidade já prevista por diversos institutos e centros de pesquisa criado para desenvolver programas de conservação do solo no Brasil e no exterior, em busca de fórmulas que evitem tal catástrofe. Segundo esses órgãos, a ação humana está diretamente relacionada à degradação do solo, contribuindo para o esgotamento de nutrientes e para a erosão de solos abandonados ou mal cultivados. 

Os números têm sido alarmantes nos últimos anos, pois apontam que a degradação do solo já reduziu significativamente a produtividade de um quinto das áreas cultivadas no mundo todo. A América Central aparece em primeiro lugar, com três quartos de terras seriamente deterioradas. O Nordeste brasileiro é outra área em que os índices não são dos melhores. 

Segundo o maior estudioso do solo, no Brasil, o pesquisador Altir Corrêa, o crescimento da população, a urbanização e a falta de cuidados com o solo nos países em via de desenvolvimento devem provocar um aumento notável da procura de alimentos de origem animal. Os governos e a indústria devem preparar-se para essa revolução contínua, com políticas de longo prazo e investimentos. 

Entre os principais fatores que contribuem para a degradação do solo, estão as causas naturais - como o clima, que provoca erosão - e as causas artificiais, ligadas à intervenção do ser humano. Mesmo as causas naturais sofrem a influência humana. O clima árido, por exemplo, pode ser provocado pelos poluentes despejados na atmosfera, fato que eleva a temperatura global. O desmatamento e as queimadas são também fatores importantes que desestruturam o solo, deixando-o vulnerável à erosão. 

Em virtude de a intervenção humana não só potencializar os fatores naturais de degradação do solo, como também acelerar esse processo por meio de uma exploração irracional dos meios naturais, é necessário encontrar saídas para proteger esse patrimônio, para que as futuras gerações não sofram com a fome.



Referência:
Datas comemorativas: cívicas e históricas
Fonte www.paulinas.org.br

14 de abril-Dia do Pan-Americanismo


Dia do Pan-Americanismo


Pan-americanismo significa "uma só unidade em toda a América". Pan-americano é o cidadão cujo sonho de nacionalidade é a América unida, sem fronteiras. O termo surgiu durante o período posterior à Segunda Guerra Mundial, embora seu ideal já existisse desde o tempo do colonialismo. O pan-americanismo tinha seus alicerces em dois fatores: geográfico e histórico. O primeiro correspondia à realidade de um grande e recém-explorado continente. O segundo abordava as diferenças existentes entre as civilizações que imigraram e se dividiram entre a América anglo-saxônica e a América ibérica, com suas lutas pela independência. Esses dois fatores, o geográfico e o histórico, eram pontos comuns que faziam os pensadores alimentarem o ideal pan-americano: uma América para todos. 

Em 1910, a Argentina foi palco da IV Conferência Pan-Americana, que resultou na criação da União Pan-Americana, órgão permanente com sede em Washington. 

A partir de 1930, o conceito de pan-americanismo começou a enfraquecer, dando lugar ao interamericanismo. A diferença entre os dois conceitos é muito importante, já que o interamericanismo não prega a idéia da união, mas uma relação íntima entre os países americanos. Essa mudança foi formalizada pelo Tratado Interamericano de Assistência Recíproca Tiar, de 2/9/1947, e pela Carta da Organização das Nações Unidas (ONU), de 1948. 

A idéia do pan-americanismo, contudo, tem se reforçado muito nos dias de hoje, em detrimento do interamericanismo. Na América do Sul, há o grande bloco econômico formado pelo Mercado Comum do Sul (Mercosul). Quatros países - membros (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) formaram um grande mercado comum que, futuramente, irá permitir a livre circulação de mercadorias, de trabalhadores e de uma moeda única. Atualmente, Chile e Bolívia estão se ajustando como associados para integrarem o bloco. Na América do Norte, há a cooperação entre os Estados Unidos (EUA), México e Canadá, que formam o mercado comum denominado Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta). 

Ultimamente, os EUA têm demonstrado grande interesse em unir os dois blocos de países, para formar um único mercado comum, a Área de Livre Comércio das Américas Alca. Os brasileiros, porém, têm se reservado o direito de estudar atentamente em que pontos a Alca pode beneficiar nossa economia, para proteger nossa indústria e o bem-estar da população. Os EUA são bem conhecidos pela sua economia protecionista; o verdadeiro pan-americanismo depende de concessões mútuas para que possa funcionar justa e harmoniosamente. Só assim haverá uma América unida de norte a sul, com oportunidades e progresso para todos. Assim poderá existir o sonhado cidadão pan-americano.



Referência:
Datas comemorativas: cívicas e históricas
Fonte www.paulinas.org.br

segunda-feira, 11 de abril de 2011

13 de abril-Dia do "Hino nacional brasileiro"



13 de abril
Dia do "Hino nacional brasileiro"

Ao se tornar uma República, o Brasil precisava adotar os símbolos da Pátria. O Marechal Deodoro da Fonseca oficializou, então mediante o decreto nº 171, de 20/1/1890, uma música, já existente, composta pelo maestro Francisco Manoel da Silva, como o "Hino nacional brasileiro". No início, era chamado de "Marcha triunfal", mas logo passou a chamar-se "Hino nacional" e a ser executado pelas bandas militares em todas as solenidades ou eventos históricos. Mais tarde, foram-lhe acresentados alguns versos de Ovídio Saraiva de Carvalho, seis dias após a abdicação de D. Pedro I. O povo, porém, não adotou a letra e cantava o hino com versos próprios. Havia diversas versões, todas relacionadas à monarquia. 

Logo após a proclamação da República, o governo fez um concurso público para a escolha da letra definitiva do "Hino nacional brasileiro". O vencedor foi o poeta Joaquim Osório Duque Estrada integrante da Academia Brasileira de Letras. Seu poema correspondia ao ritmo da música e continha ideais próprios do novo período republicano. 

O "Hino nacional brasileiro" oficializado, então, com letras e músicas, pelo decreto no 15.671, de 6/9/1922. 
A lei nº 5.700, de 1º/9/1971, estabeleceu o andamento do hino, a tonalidade para a execução instrumental (si Bemol) e o canto em uníssono, entre outros regulamentos (artigos 24 e 25).



Referência:
Datas comemorativas: cívicas e históricas
Veja também:
Dia dos jovens
Imagem: (Meramente ilustrativa)
Fonte www.paulinas.org.br





12 de abril-Páscoa



12 de abril
Páscoa


"Páscoa" vem do hebreu Pessach, que significa "passagem", festa celebrada há mais de dois mil anos, para lembrar o êxodo dos judeus do Egito, depois de trezentos anos de escravidão. 

Para os cristãos, essa é a mais importante das datas cristãs. É comemorada em todas as partes do mundo e simboliza alegria, recomeço, nova vida e sentido do sacrifício, em razão de outra passagem: a ressurreição de Jesus Cristo. 

Muitos costumes ligados ao período pascal vêm da celebração da Páscoa judaica, em que o sacrifício do cordeiro era um prognóstico do sacrifício de Cristo na cruz. Os símbolos da Páscoa no mundo são: o cordeiro (representa o sacrifício do Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo); as luzes, velas e fogueiras (significam a chama da luz e da esperança); os ovos (simbolizam o nascimento, a nova vida que retorna à natureza, visto que a existência de muitos animais tem sua origem no ovo); os coelhos (representam o nascimento e a nova vida, em razão de sua fertilidade, pois são animais que se reproduzem rapidamente e em grande escala). 

Os cristãos primitivos da Mesopotâmia foram os primeiros a usar ovos coloridos na Páscoa para representar a alegria da ressurreição e o reconhecimento do sacrifício. A tradição de oferecer ovos veio da China. Séculos atrás os orientais se preocupavam em envolver os ovos naturais em cascas de cebola, cozinhando-os com beterraba. Quando retirados da água quente, apresentavam desenhos nas cascas. 

O costume de presentear ovos chegou ao Egito e à Pérsia. As pessoas passaram a tingir ovos com alegres cores, presenteando-os aos amigos na Festa da Primavera. Os persas acreditavam que a Terra havia saído de um ovo gigante. Para os egípcios, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Existem algumas versões para explicar a substituição de ovos naturais pelos de chocolate. A hipótese mais provável é a que se refere à indústria de chocolate, iniciada pelo holandês Van Houtem, em 1828. 

Depois da morte de Jesus Cristo, os cristãos consagraram o hábito de comemorar a Páscoa como lembrança da ressurreição. No século XVIII, a Igreja o adotou, oficialmente, visto ser Cristo o cordeiro pascal.



Referência:
Datas comemorativas: cívicas e históricas
Fonte www.paulinas.org.br