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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mãe (Mário Quintana)


Mãe... São três letras apenas


As desse nome bendito:

Também o Céu tem três letras...

E nelas cabe o infinito.

 

Para louvar nossa mãe,

Todo o bem que se disse

Nunca há de ser tão grande

Como o bem que ela nos quer...

 

Palavra tão pequenina,

Bem sabem os lábios meus

Que és do tamanho do Céu

E apenas menor que Deus!

(Mário Quintana)

Fonte: mensagensepoemas.uol.com.br



Mãe é símbolo de vida...


Parabéns!

Amor Eterno


Você gosta do meu vestido?, perguntou uma menina para uma estranha que passava.
- Minha mãe fez para mim! Comentou com uma lágrima nos olhos.

- Bem, eu acho que é muito bonito. Mas me conte porque você está chorando, disse a senhora.

Com um ligeiro tremor na voz a menina falou:
- Depois que mamãe me fez este vestido, ela teve que ir embora.
- Bem, disse a senhora, agora você deve ficar esperando por ela. Estou certa que ela voltará em breve.
- Não senhora, a senhora não entendeu. Meu pai disse a mamãe está com meu avô, no céu.

Finalmente, a mulher percebeu o que a criança estava dizendo e porque estava choramingando. Comovida, ajoelhou-se e, carinhosamente, embalou a criança nos braços. Acariciando-a, chorou baixinho com ela.

Então, de repente, a menina fez algo que a mulher achou muito estranho: começou a cantar. Cantava tão suavemente que era quase um sussurro. Era o mais doce som que a mulher já tinha ouvido. Parecia a canção de um pássaro.

Quando a criança parou de cantar, explicou para a senhora. - Minha mãe cantou esta canção para mim antes de ir embora. Ela me fez prometer sempre cantar quando começasse a chorar, porque isso me faria parar.

Veja, exclamou a criança, cantei e agora os meus olhos estão secos. Quando a mulher se virou para ir embora, a pequena menina se agarrou na sua roupa.

- Senhora, pode ficar apenas mais um minuto? Quero lhe mostrar uma coisa. - Claro que sim, falou a dama. O que você quer que eu veja? Apontando para uma mancha no seu vestidinho, a menina falou:

- Aqui está a marca onde minha mãe beijou meu vestido. E aqui, disse, apontando outra mancha, é outro beijo, e aqui, e aqui. A mamãe disse que colocou todos esses beijos em meu vestido para que eu sempre tenha seus beijos se algo me fizesse chorar.

Naquele momento a senhora percebeu que não estava apenas olhando para uma criança, cuja mãe sabia que iria partir e que não estaria presente, fisicamente, para beijar as lesões que a filha viesse a ter. Aquela mãe havia gravado todo seu amor no vestido da sua pequena e encantadora criança. Vestido que agora a menina usava tão orgulhosamente.

A mulher já não via apenas uma pequena menina dentro de um simples vestido. Via uma criança embrulhada no amor de sua mãe. A morte a todos alcança. Preparar-se para recebe-la com dignidade, preparando igualmente os que permanecerão na terra por mais tempo, demonstra altruísmo e grandeza de alma.

Como Jesus nos afirmou que nenhum de nós sabe exatamente a hora em que terá que partir, importante que distribuamos o nosso amor e vivamos as nossas vidas em totalidade. Assim, quando tivermos que partir, as lembranças do que fomos e do que fizemos, aquecerão as almas dos nossos amores, amenizando o vazio da nossa ausência física.

 Pensemos nisso!

Imagem: (Meramente ilustrativa)
Fonte: www.magiadasmensagens.com.br


Mãe



Renovadora e reveladora do mundo
A humanidade se renova no teu ventre.
Cria teus filhos,
não os entregues à creche.
Creche é fria, impessoal.
Nunca será um lar
para teu filho.
Ele, pequenino, precisa de ti.
Não o desligues da tua força maternal.

Que pretendes, mulher?
Independência, igualdade de condições...
Empregos fora do lar?
És superior àqueles
que procuras imitar.
Tens o dom divino
de ser mãe
Em ti está presente a humanidade.

Mulher, não te deixes castrar.
Serás um animal somente de prazer
e às vezes nem mais isso.
Frígida, bloqueada, teu orgulho te faz calar.
Tumultuada, fingindo ser o que não és.
Roendo o teu osso negro da amargura.

Cora Coralina

Fonte: www.fabiorocha.com.br


8 de maio-Dia Internacional da Cruz Vermelha


8 de maio

Dia Internacional da Cruz Vermelha


A Cruz Vermelha é uma organização internacional cujo objetivo principal é prestar socorro, assistência e proteção aos feridos, enfermos, necessitados, prisioneiros e refugiados, tanto na guerra como na paz. À Cruz Vermelha também interessa o bem público, a educação, a assistência social, enfim, todas as ações que visem evitar a moléstia, melhorar a saúde e aliviar o sofrimento das pessoas. 

Há mais de cem anos presente em todos os continentes e na maioria dos países, a Cruz Vermelha congrega milhões de voluntários e estende suas atividades a inúmeros setores. 

A idéia de criar a Cruz Vermelha nasceu em junho de 1859, no campo de batalha de Solferino, ao norte da Itália. Seu idealizador foi o suíço Henri Dunant (8/5/1828-30/10/1910), que se emocionou ao ver os feridos abandonados pelos funcionários do serviço de saúde militar que, sobrecarregados, não podiam ajuda-los. 

Dunant escreveu um pequeno livro, Recordações de Solferino, publicado em novembro de 1862, no qual relatou os terrores da guerra e apresentou algumas idéias práticas para tentar solucionar a terrível situação que descrevera. Defendeu a criação de sociedades de socorro de caráter nacional, prevendo a necessidade de serem estipuladas regras humanitárias a serem seguidas por todas as nações. 

Assim, surgiram as Convenções de Genebra, que deliberaram princípios éticos e humanitários para a criação de sociedades de ajuda. Em fevereiro de 1863, foi formada uma Comissão Especial na Sociedade Genebresa de Utilidade Pública, com o objetivo de pôr em prática as idéias de Dunant. Foi composta por: Gustave Moynier, Theodore Maunoir, Luís Appia, Henry Dufour e Henri Dunant. De 26 a 29 de outubro de 1863, a Conferência Internacional de Genebra reuniu representantes de 16 nações e adotou dez resoluções e três moções que deram origem à Cruz Vermelha, entre as quais se destacam: 

Criar, em cada país, um Comitê de Socorro, para ajudar, em tempo de guerra, serviço de saúde dos exércitos; 
- Formar enfermeiras voluntárias em tempo de paz; 
- A Neutralizar as ambulâncias dos hospitais militares e do pessoal de saúde; 
- Adotar um símbolo no uniforme, unindo a braçadeira branca com uma cruz vermelha. 

No dia 22 de agosto de 1864, a Primeira Convenção de Genebra para a Melhoria da Condição dos Feridos nos Exércitos em Campanha foi formalmente adotada e ratificada por 55 países. 

A Cruz Vermelha Brasileira foi fundada em 5 de dezembro de 1908. Seu primeiro presidente foi Osvaldo Cruz. Trata-se de uma sociedade supra-estatal, filantrópica e independente, constituída com base nas Convenções de Genebra. Sediada no Rio de Janeiro, baseia-se nos sete princípios da Cruz Vermelha: humanidade, imparcialidade, neutralidade, independência, voluntariado, unidade e universidade. 

Reconhecida pelo Governo Federal, em 1911, para exercer suas atividades em todo o território nacional, teve a aprovação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha em 1912. Possui filiais estaduais e municipais e sócios voluntários, contribuintes, beneméritos e honorários.


Referência:
Datas comemorativas: cívicas e históricas
Veja também:
Dia da Vitória (final da Segunda Guerra Mundial)
Imagem: (Meramente ilustrativa)
Fonte www.paulinas.org.br



6 de maio-Dia do Cartógrafo





 6 de maio
Dia do Cartógrafo

Cartografia significa, de acordo com o Dicionário Aurélio, a "arte ou a ciência de compor cartas geográficas". Cartógrafo, portanto, é quem desenha os mapas, ou cartas geográficas. A cartografia é uma especialidade da engenharia, que detém as técnicas de aquisição, processamento, visualização e análise da informação obtida das formações da superfície terrestre: solo, relevo, rios e lagos, vegetação, clima, densidade demográfica etc. O engenheiro cartógrafo processa e analisa os dados e informações para desenvolver não só os mapas de cidades, países e continentes, mas também as plantas topográficas e as cartas náuticas ou aeronáuticas. 

A profissão de engenheiro cartógrafo é uma das mais antigas do país e do mundo. No Brasil, sua origem remonta a 23 de abril de 1811, quando foi criada a Academia Real Militar, a qual mudou de nome quatro vezes: Imperial Academia Militar (1822), Academia militar da Corte (1832), Escola Militar (1840) e Escola Central (1958), que mais tarde se tornou a Escola Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil, concentrando o ensino de diversas disciplinas, incluída a cartografia. 

Hoje, os engenheiros cartógrafos se diferenciam apenas pela tecnologia empregada. Com o uso de computadores e novos aparelhos de medição, a cartografia ficou bem mais precisa, e a atualização constante dos profissionais dessa área é uma exigência no exercício da profissão. 

O mais antigo registro cartográfico feito no Brasil data de 6 de maio de 1500. Em razão disso, a Sociedade Brasileira de Cartografia (SBC) instituiu o Dia do Cartógrafo nessa data. Naquela ocasião, mestre João, astrônomo da frota de Pedro Álvares Cabral, determinou a latitude da baía de Cabrália, atual Porto Seguro, local de ancoragem da esquadra portuguesa no ato do descobrimento. Na verdade, isso ocorreu cinco dias após a descoberta do Brasil, ou seja, no dia 27 de abril. Com o advento do calendário gregoriano, a data foi corrigida para 6 de maio.
Referência:
Datas comemorativas: cívicas e históricas
Veja também:
Dia do Taquígrafo
Imagem: (Meramente ilustrativa)
Fonte www.paulinas.org.br

segunda-feira, 2 de maio de 2011

5 de maio-Dia das Comunicações


5 de maio
Dia das Comunicações


Para que se tornasse possível a expansão das comunicações e dos meios físicos no Brasil, houve o empenho de Cândido Mariano da Silva Rondon, o Marechal Rondon, que era descendente de índios, destacado militar, sertanista e geógrafo brasileiro. 

Ao ingressar no exército, ele foi ajudante da Comissão Construtora de Linhas Telegráficas que ligaram Goiás a Mato Grosso. Em 1900, promovido a chefe da Comissão, atravessou mais de 3.500 km de sertão e de florestas inexploradas, levando as linhas do telégrafo até o Acre. Mais de 2.000 km de linhas foram instalados sob seu comando, fato que permitiu que a comunicação atingisse territórios antes isolados. Em homenagem ao seu importante e pioneiro trabalho, o dia de seu nascimento foi declarado Dia das Comunicações. 

Hoje, as linhas telegráficas foram substituídas por linhas telefônicas, fibras ópticas e de transmissão de dados. Com esses avanços tecnológicos, as comunicações quebraram grandes barreiras e se tornaram "massificadas". Milhões de pessoas, todos os dias, estão em contato com alguma forma de comunicação e sugestão propagadas pela televisão, pelo rádio e, mais recentemente, pela internet. Assim, as comunicações foram transformadas em um setor estratégico para a manutenção da sociedade. 

O Ministério das Comunicações é o órgão do Poder Executivo federal responsável pela elaboração e cumprimento das políticas públicas de três grandes áreas: radiodifusão, serviços postais e telecomunicações, com base na Constituição Federal e na legislação específica: Código Brasileiro de Telecomunicações, criado pela lei no 4117, de 27/8/1962, e regulamentado pelo decreto-lei no 236, de 28/2/1967; Lei Geral de Telecomunicações (lei no 9.472, de 16/7/1997); lei no 10.052, de 28/11/2000, que criou o fundo para o desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel). 

Os meios de comunicação social tomaram especial importância no século passado. O mundo conheceu um avanço tecnológico ímpar, que afetou o modo de as pessoas se relacionarem e, sobretudo, a forma como elas se comunicam. A Igreja católica, ciente da importância dos meios de comunicação para o anúncio da Palavra de Deus, tem demonstrado extrema preocupação com o seu uso indevido. Ao longo dos anos, a Igreja tem emitido pareceres e documentos acerca do uso coerente e cristão dos meios de comunicação social por parte das instituições religiosas, em sua missão apostólica, e por parte das instituições civis. Entre os documentos mais importantes, está o decreto Inter Mirifica, do papa Paulo VI, e a instrução pastoral Aetatis Novae, do papa João Paulo II, além de inúmeras instruções pastorais. Todos os anos, o Papa envia uma carta aos cristãos, para o Dia das Comunicações, discorrendo a respeito das novas formas de difusão do pensamento e da Palavra de Deus.
Veja também:
Dia do Campo
Dia de Rondon
Fonte www.paulinas.org.br

3 de maio-Dia do Sertanejo


3 de maio
Dia do Sertanejo


Depois do período extrativista, o Brasil passou a ser um país essencialmente agrário. Essa situação, porém, inverteu-se principalmente depois do ciclo do café, quando as indústrias começaram a se instalar no Sudeste, formando regiões metropolitanas. Então o êxodo rural se intensificou, e a figura do sertanejo, ou caipira, ganhou traços caricaturais. 

Para o habitante da cidade, a pessoa que vive no sertão, é geralmente, rude, inculta e avessa à vida moderna. Essa imagem tomou força com o sertanejo - O jeca Tatu - descrito no conto Urupês, publicado no livro homônimo, de Monteiro Lobato. O Jeca Tatu e o caboclo do vale do Paraíba, de barba rala, que vive descalço, com os pés cheios de bichos; fuma cigarros de palha e usa chapéu também de palha. Não tem ânimo para trabalhar, "é o sombrio urupê de pau podre a modorrar silencioso no recesso das grotas [...] funesto parasita da terra [...] inadaptável à civilização". 
Essa figura do sertanejo gerou obras no cinema e na literatura, e sua caricatura passou a ser utilizada em anedotas e mesmo nas histórias infantis, como o personagem Chico Bento, criado pelo quadrinista Maurício de Sousa. 

Há alguns anos, porém, esse estereótipo tem sofrido uma inversão de valores. Se, antes, o sertanejo era exatamente a figura descrita por Monteiro Lobato, atualmente a figura do caipira tem sido valorizada. Pode-se observar esse fenômeno no sucesso conseguido pelos cantores de música sertaneja, que cantam as belezas da zona rural e da vida na fazenda (embora os mais modernos tenham deixado de lado os temas da vida na roça, para se dedicar às baladas de amor). 

A influência do sertão também pode ser observada no vestuário e nos costumes da juventude. A recente moda country, importada dos Estados Unidos e adaptada à realidade brasileira, é sensação entre os jovens que freqüentam, em massa, as danceterias especializadas. 

Estimuladas por essa moda, ganharam terreno as festas de rodeio, em que cavaleiros medem suas habilidades para conseguir dominar o cavalo ou o boi bravo. Antes restritas às comunidades rurais, as festas de rodeio se modernizaram e atraíram o público da cidade. Atualmente, a Festa do Peão Boiadeiro de Barretos, em São Paulo, é o maior evento do tipo na América Latina e um dos maiores no mundo.
Referência:
Datas comemorativas: cívicas e históricas
Veja também:
Dia do Parlamento
Dia do Pau-Brasil
Dia do Solo
Imagem: (Meramente ilustrativa)
Fonte www.paulinas.org.br