Powered By Blogger

sábado, 9 de julho de 2011

Para meditar...


Nas horas graves, os olhos ficam cegos; é preciso, então,
 enxergar com o coração.
Saint-Exupéry
...
Não temais, pois! Bem mais que os pássaros
 valeis vós.
Mt 10,31 
2011-07-09          

11 de julho-Dia Mundial da População


11 de julho
Dia Mundial da População

A população mundial é de cerca de seis bilhões de habitantes. A densidade demográfica ou população relativa é representada pelo número de habitantes existentes por km2. 

Costuma-se dizer que as áreas terrestres são ecumênicas - quando são favoráveis à ocupação humana, apresentando condições de excelência, como os climas temperados oceânicos, as planícies aluviais, os solos férteis - e anecumênicas - quando dificultam a ocupação humana, apresentando condições negativas, como os desertos e os pólos. 

Entretanto, a distribuição desigual da população terrestre deve-se menos aos fatores naturais e mais aos históricos e econômicos - quando, por exemplo, uma determinada área que atrai mais população é valorizada, torna-se mais populosa que outra. Além disso, a modernização acarretada pela revolução tecnocientífica está superando as adversidades físicas do planeta, criando novas formas de transportes que facilitam a conquista de novos espaços. 
Essa desigualdade da população relativa do planeta está relacionada, também, ao processo de crescimento diferencial da população na Terra. Como exemplo disso, pode-se citar a Europa, que duplicou sua população de 1860 a 1960, enquanto a América do Sul duplicou nos últimos trinta anos. 

Quando grupos humanos migram, ocorre um processo de ocupação, povoamento e organização do espaço geográfico. No local de destino desses grupos pode haver outros povos. Quando se efetuam contatos entre povos, simplesmente os grupos migrantes se adaptam ao novo meio social, se entrosam e há uma miscigenação étnica e cultural. 

A população é dividida em três faixas etárias: jovem (até l9 anos); adulta ou madura (de 20 a 59 anos de idade); senil, velha ou idosa (após 60 anos). 

A distribuição da renda nacional é importante na análise da estrutura de uma população, que apresenta uma divisão em classes sociais e mobilidade social tanto maior quanto mais dinâmica e rica for a sociedade. Nos países desenvolvidos, as lutas sindicais, a legislação social, a rede de assistência hospitalar e as oportunidades educacionais redistribuíram mais eqüitativamente a renda nacional. Nos subdesenvolvidos, porém, a distribuição de renda é injusta; a elite está mais voltada aos interesses do mercado externo do que à melhoria do poder aquisitivo dos trabalhadores. 

A urbanização representa o processo de crescimento da população nas cidades. Adota-se um estilo de vida diferente, induzido pela industrialização, pelas novas tecnologias de comunicação e consumo, e impõe-se a instalação de novos equipamentos como saneamento, comércio, ruas, transportes etc. numa área. 

De acordo com a ONU, no início do século XXI, 21 cidades apresentarão uma população superior a dez milhões de habitantes. Dessas cidades, 17 estarão nos países subdesenvolvidos, sem infra-estrutura atual para atender seus habitantes. Devido a isso, são chamadas de "megalópoles", como as dez maiores do mundo: Tóquio, Bombaim, São Paulo, Xangai, Nova York, Cidade do México, Pequim, Jacarta, Lagos (antiga capital da Nigéria) e Los Angeles.
Referência:
Datas comemorativas: cívicas e históricas
Fonte:  Paulinas


Perdoa-me se eu orar errado Pe. Zezinho, scj


Perdoa-me se eu orar errado 
Pe. Zezinho, scj 


Oro sem saber orar. Falo contigo, a quem eu nunca vi, cuja voz jamais ouvi e cuja presença às vezes não sinto. A Ti, a quem nós que seguimos Jesus chamamos de Pai. Não entendendo o mistério de um só Deus que é três pessoas eu falo da minha vontade de conhecer-te e de aprender a falar contigo. Nem sempre sei o que dizer, e não sei dizer o que sinto. Meus diálogos contigo padecem do meu limite de não saber conversar com alguém que nunca vi. 

Assim sendo, perdoa-me, se eu orar errado; se disser coisas que não correspondem aos fatos, ou se me referir a Ti de maneira errada ou inconveniente. Acontece que não sei como és, não conheço o som da tua voz e vivo da fé que recebi dos meus antepassados, fé que a Igreja me oferece. Não sei crer sozinho. Preciso de outros para desenvolver e expressar a minha fé. Mas os outros também não sabem tudo. Então, cremos e oramos como sabemos e dentro dos nossos limites. 
É o meu primeiro pedido: que me ensines a falar contigo. Ainda não sei me dirigir a Ti. Mentiria se dissesse que sei.

Veja também:
Quero falar de amigos e amigas
O autor do Universo - Pe. Zezinho, scj
Imagem (Meramente ilustrativa)
Fonte:  Paulinas

Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus - Canção Nova - Santo do Di...

Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus - Canção Nova - Santo do Di...

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Padre Fábio é Jesus na minha vida!: Gosto de olhar para Deus...

Padre Fábio é Jesus na minha vida!: Gosto de olhar para Deus...: "'Gosto de olhar para Deus. Gosto de esperar por Ele, sobretudo nos momentos das minhas desesperanças. Olho-O como quem olha querendo decora..."

Padre Fábio é Jesus na minha vida!: A reforma da pessoa humana

Padre Fábio é Jesus na minha vida!: A reforma da pessoa humana: "Padre Fábio de Melo Foto: Maria Andreia / CN “Ouvi-me, vós os que seguis a justiça, os que buscais ao SENHOR. Olhai para a rocha de onde ..."

10 de julho-Dia da Pizza


10 de julho
Dia da Pizza
Depois da chegada dos italianos ao Brasil, no fim do século XIX, a pizza se tornou um prato muito popular, sobretudo na cidade de São Paulo, onde muitos desses imigrantes se instalaram. Em função dessa popularidade, em 1984, foi criado um concurso anual para eleger as dez melhores receitas de pizza de mozarela e margherita; o dia da finalíssima, 10 de julho, foi definido como a data para comemorar o Dia da Pizza. 


Há relatos de que, em 11 de julho de 1889, o chefe de cozinha Raffaele Sposito recebeu a visita da rainha Margherita, da Itália, em seu restaurante, na cidade de Nápoles. Ela estava curiosa para experimentar esse prato, que já se tornara conhecido. Em homenagem a ela, Sposito preparou uma pizza com as cores da bandeira italiana: o vermelho foi representado com rodelas de tomate, o branco com queijo e o verde com folhas de manjericão. A rainha gostou muito do prato; por isso, Sposito batizou-o de pizza alla Margherita. 

Ainda não está clara a origem da pizza. Alguns historiadores apontam os gregos como os autores, outros dizem que foram os egípcios. De qualquer maneira, durante muito tempo, a pizza foi consumida como um sanduíche, dobrada ao meio. Apenas os menos favorecidos economicamente a saboreavam, por ser um prato simples e barato. Nessa época, a pizza não tinha molho nem cobertura, era apenas uma espécie de pão. 

No século XVI, a novidade finalmente chegou à corte de Nápoles. Os napolitanos, fascinados pelo prato, criaram nova versão para a massa e acrescentaram dois ingredientes definitivos: o molho de tomate e o orégano. Também já usavam alguns tipos de cobertura como mozarela, lingüiça calabresa e anchovas. 

Em 1830, foi aberta a primeira pizzaria napolitana, chamada Port Alba, que em pouco tempo se transformou no ponto de encontro de pintores, poetas e escritores famosos da época. Um deles foi o francês Alexandre Dumas, que chegou a mencionar em suas obras as variações de pizza mais populares da segunda metade do século XlX. O autor de Os três mosqueteiros chegou mesmo a anotar a receita de uma pizza feita com toicinho derretido, queijo, torresminhos e tomate. 

No Brasil, a pizza foi introduzida pelos imigrantes italianos, no bairro do Brás, onde foi fundada a primeira cantina - Cantina Santa Genoveva, já extinta -, em 1910. Em 1924, foi fundada a segunda cantina mais antiga, a Cantina Castelões, que existe até hoje e mantém em seu cardápio pizza com borda alta e massa grossa original. A cidade de São Paulo tornou-se, então, o reduto das pizzarias. Há sabores para todos os gostos, salgados e doces. Seja qual for a preferência, é certo que a maioria das pessoas se rende a esse delicioso prato.

Referência:
Datas comemorativas: cívicas e históricas
Fonte:  Paulinas


9 de julho-Dia da Revolução Constitucionalista de 1932


9 de julho
Dia da Revolução Constitucionalista de 1932

São Paulo, o estado do café levantou-se contra a Revolução de 1930 e contra alguns políticos paulistas que apoiavam Getúlio Vargas. Os dirigentes do Partido Republicano Paulista (PRP) não se conformaram com a vitória da Revolução. A nomeação de um interventor em São Paulo desencadeou uma grande propaganda contra o governo federal, com lemas bem elucidativos: "São Paulo conquistado!", "São Paulo dominado por gente estranha!", "Convocação imediata da Constituinte!", "Tudo pela Constituição!". 


Embora o interventor, ao sentir dificuldades para administrar o estado, tivesse pedido demissão, a onda de descontentamento e agitação prosseguiu. Na noite de 23 de maio de 1932, um grupo de populares tentou invadir a sede do partido favorável a Getúlio Vargas, na praça da República. Houve resistência; o resultado foi desastroso, com cinco vítimas fatais: os estudantes Martins, Miragaia, Dráuzio, Camargo e Alvarenga (este veio a falecer alguns meses depois). Foi assim que, em 9 de julho de 1932, rebentou a Revolução Paulista. São Paulo já possuía um governante civil e paulista, de modo que a grande reivindicação era a constitucionalização do país. Mas o estado paulista não conseguiu a adesão das oligarquias dos demais estados. 

Em 1932, dos sete milhões de habitantes de São Paulo, mais da metade era de origem italiana. Para eles, a luta era em defesa da unidade nacional. Diante desse argumento, os interventores conseguiram grande número de voluntários para lutar contra os paulistas. Isso, contudo, não bastou. De todos os lados, as forças paulistas eram assediadas pelas tropas do governo federal. Para completar o cerco, uma esquadra bloqueou o litoral. 

Para não reconhecer a derrota antes do tempo, a ordem do comando revolucionário era "durar", isto é, resistir a qualquer preço. A esperança de adesão dos outros estados se dissipou, totalmente, com a prisão dos líderes gaúcho e mineiro, ambos partidários do levante paulista. 

A capitulação se deu a 1º. de outubro de 1932. Cerca de 135 mil paulistas lutaram, incansavelmente, por três meses. No dia 2 de outubro daquele ano, sem armas, sem munição e sem o apoio de outros estados, São Paulo foi obrigado a se render às forças de Vargas. Os principais chefes da revolução foram detidos e exilados na Europa, para que não pudessem concorrer às eleições nem votar. 

Getúlio venceu a Revolução, mas percebeu que era difícil governar sem as oligarquias paulistas. Para não perder o poder, Vargas decidiu nomear a comissão de constitucionalização. Em 25 de julho, ordenou o alistamento eleitoral e, depois, convocou a Assembléia Constituinte. 

Em 1997, o governador de São Paulo decretou feriado estadual o dia 9 de julho, para homenagear o Dia do Soldado Constitucionalista. 

O obelisco do Ibirapuera é uma homenagem a Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo, mortos no dia 23 de maio. A obra simboliza uma espada fincada, ferindo o coração (simbolizado pela praça) do estado de São Paulo. Por isso, 23 de maio é o Dia da Juventude Constitucionalista (p. 255), para lembrar a memória desses estudantes vítimas da repressão, simbolizados pela sigla MMDC (iniciais dos quatro nomes).


Referência:
Fonte:  Paulinas

Para refletir...



A primeira e a pior de todas as fraudes é enganar-se a si mesmo.
 P.J.Bailey
...
Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois,
prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas.
Mt 10,16

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Blog Oficial do Orkut: Seu Jorge no Orkut Ao Vivo, 4a-feira!

Blog Oficial do Orkut: Seu Jorge no Orkut Ao Vivo, 4a-feira!: "Dia 13 de julho o Seu Jorge vai participar do Orkut Ao Vivo, em uma entrevista de lançamento do seu novo disco, 'Músicas para Churrasco'! ..."

8 de julho-Dia do Padeiro (ou Dia do panificador)


8 de julho
Dia do Padeiro (ou Dia do panificador)

A profissão de padeiro tem um significado maior do que a simples feitura de pães, doces ou bolos. A história do pão e, conseqüentemente, a do padeiro, permeia toda a história da humanidade, principalmente no âmbito religioso. 
O pão se tornou o símbolo da vida, alimento do corpo e da alma. Até hoje simboliza a fé, na missa católica, pois a hóstia consagrada representa o corpo de Cristo. 

O pão faz parte da alimentação humana há milhares de anos a.C., quando ainda era feito com o fruto do carvalho triturado, lavado com água fervente para perder o amargor e posto a secar ao sol. 

A utilização de farinhas na feitura do pão veio bem depois, visto que era usada apenas em sopas e mingaus. Mais tarde, à farinha foram adicionados outros ingredientes: mel, azeite doce, mosto e ovos, formando uma espécie de bolo que teria sido o antepassado do pão atual. 

Os egípcios foram os primeiros povos que utilizaram fornos para assar pães. É também atribuído a eles o acréscimo de um líquido fermentado à massa para deixá-la mais macia e leve. 
O Brasil conheceu o pão apenas no século XIX, conforme o sociólogo e antropólogo Gilberto Freyre. Antes disso, consumia-se o beiju. 

A atividade panificadora no Brasil se expandiu com os imigrantes italianos. Nas grandes cidades proliferaram as padarias, muito conhecidas na cidade de São Paulo, mais especificamente no bairro do Bexiga, onde ainda são fabricados pães típicos italianos. 
A história da padroeira dos panificadores, santa Isabel, vem de Portugal. Conta-se que em 1333, em Portugal, houve uma fome terrível; nem os ricos foram poupados. D. Isabel, uma rainha muito virtuosa, casada com o rei D. Diniz, empenhou suas jóias e mandou vir trigo de lugares distantes para abastecer o celeiro real, mantendo, dessa forma, seu costume de distribuir pães aos pobres durante as crises. Sua caridade, porém era anônima; nem o rei sabia dessa atividade. Num desses dias de distribuição, o rei apareceu, inesperadamente, e a rainha, temendo a censura do marido, escondeu os pães nas dobras do avental. O rei percebeu o gesto e perguntou, surpreso: 
- Que tendes em vosso avental? 
A rainha, erguendo o pensamento ao Senhor, disse em voz trêmula: 
- São rosas, senhor. 
O rei replicou: 
- Rosas em janeiro? Deixai que eu as veja e aspire seu perfume. 
Santa Isabel abriu o avental e, no chão, para espanto geral, caíram rosas frescas, perfumadas, as mais belas até então vistas. 

D. Diniz não se conteve e beijou as mãos da esposa, retirando-se enquanto os pobres gritavam: "Milagre, milagre !". 
Por essa razão, o Dia do Padeiro (ou panificador) é comemorado no mesmo dia de santa Isabel.
Referência:
Fonte:  Paulinas



7 de julho-Dia do Nascimento de Artur de Azevedo

7 de julho

Dia do Nascimento de Artur de Azevedo

O dramaturgo Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo nasceu no dia 7 de julho de 1855, em São Luís, Maranhão. 
Aos 8 anos de idade, Artur já demonstrava tendência para o teatro. Brincava com as adaptações de textos de autores como Joaquim Manuel de Macedo e pouco depois passou a escrever as peças que ele mesmo representava. 
Começou a trabalhar no comércio muito jovem, mas logo se empregou na administração provincial, da qual foi demitido por ter publicado sátiras contra o governo. Na mesma época, lançou suas primeiras comédias nos teatros de São Luís. Aos 15 anos, escreveu a peça Amor por anexins, que teve grande êxito, com mais de mil representações no século XIX. 

Por incompatibilidade com a administração provincial, Artur participou de um concurso aberto em São Luís, para o preenchimento de vagas de amanuense da Fazenda. Nomeado para o cargo, transferiu-se para o Rio de Janeiro em 1873 e conseguiu emprego no Ministério da Agricultura. 

Foi professor de português no Colégio Pinheiro, mas foi atuando como jornalista que pôde desenvolver atividades que o projetaram como um dos maiores contistas e teatrólogos brasileiros. Fundou publicações literárias como A Gazetinha, Vida Moderna e O Álbum; também foi colaborador em A Estação, ao lado de Machado de Assis e no jornal Novidades, com os companheiros Alcindo Guanabara, Moreira Sampaio, Olavo Bilac e Coelho Neto. 

Artur defendia a abolição da escravatura e escreveu textos sobre esse tema em artigos de jornal, cenas de revistas dramáticas e peças dramáticas como O liberato e A família Salazar (escrita em colaboração com Urbano Duarte e proibida pela censura imperial, embora tenha sido publicada mais tarde com o título de O escravocrata). 

Artur de Azevedo escreveu mais de quatro mil artigos sobre eventos de artes, principalmente sobre teatro, nas seções que manteve em O País ("A Palestra"), Diário de Notícias ("De Palanque") e A Notícia (o folhetim "O Teatro"). 
Seus pseudônimos eram muitos: Elói, o herói; Gavroche; Petrônio; Cósimo; Juvenal; Dorante; Frivolino; Batista, o trocista; X.Y.Z; dentre outros. 

A partir de 1879, dirigiu a Revista do Teatro, com Lopes Cardoso. Durante três décadas, foi responsável pela campanha para a construção do Teatro Municipal. Infelizmente, não pôde colher os louros da vitória, pois não assistiu à sua inauguração. 

Em 1889, reuniu alguns contos no livro Contos possíveis, dedicado a Machado de Assis, que era seu companheiro na Secretaria da Viação e um de seus mais severos críticos. 
Em 1894, publicou o segundo livro de contos curtos, Contos fora de moda, além de mais dois volumes: Contos cariocas e Vida alheia, coletânea de contos por ele escritos nos vários jornais em que colaborava. 
Na literatura e no teatro, Artur Azevedo foi um descobridor de assuntos do cotidiano carioca e observador dos hábitos da capital. Os namoros, as infidelidades conjugais, as relações de família ou de amizade, as cerimônias festivas ou fúnebres, tudo o que se passava nas ruas ou nas casas era material para seus contos. 

Artur de Azevedo assistiu a mais de cem peças escritas por ele, de vários gêneros, encenadas em palcos nacionais e portugueses. Seu nome continua vivo até hoje, como a mais expressiva vocação teatral brasileira de todos os tempos. 

Dedicou-se também à poesia e foi um dos representantes do parnasianismo. Era um poeta lírico e sentimental. Faleceu no dia 22 de outubro de 1908, na cidade do Rio de Janeiro. 
Obras: Carapuças, Sonetos, Um dia de finados, Contos possíveis, Contos fora da moda, Contos efêmeros, Contos em verso, Rimas, Contos cariocas, Vida alheia, Histórias brejeiras, Contos. 

No teatro: Amor por anexins, A filha de Maria Angu, Uma véspera de reis, Jóia, O escravocrata, (em colaboração com Urbano Duarte), A almajarra, A capital federal, O retrato a óleo, O dote, O oráculo, Teatro.


Referência:
Fonte:  Paulinas


terça-feira, 5 de julho de 2011

"O Cântico da Terra"

Poeminha Amoroso - Cora Coralina

Entrevista do Pe. Reginaldo Manzotti sobre o livro "20 passos para a paz...

"20 passos para a paz interior - com Deus, consigo e com o próximo"

Blog Apostolinas: Oração a São Paulo pelas vocações

Blog Apostolinas: Oração a São Paulo pelas vocações: "Ó São Paulo, mestre dos gentios, olhai com amor para a nossa pátria! Vosso coração dilatou-se para acolher a todos os povos no abraço da paz..."

OI JESUS ... EU SOU O ZÉ

Blog Apostolinas: Oração a São Paulo pelas vocações

Blog Apostolinas: Oração a São Paulo pelas vocações: "Ó São Paulo, mestre dos gentios, olhai com amor para a nossa pátria! Vosso coração dilatou-se para acolher a todos os povos no abraço da paz..."

6 de julho-Dia do Aniversário da Morte do Poeta Castro Alves


6 de julho
Dia do Aniversário da Morte do Poeta Castro Alves

Antônio Frederico de Castro Alves, nasceu em 14 de março de 1847, na Fazenda Cabaceiras, no município de Muritiba, Bahia onde iniciou seus estudos. Em 1860 ele foi estudar no Ginásio Baiano, onde escreveu seus primeiros versos. Em 1862, Castro Alves e seu irmão, José Antônio, foram morar em Recife. Em junho desse mesmo ano, foi publicada sua poesia A Destruição de Jerusalém, no Jornal do Recife. 

Aos 15 anos de idade, Castro Alves almejava ser advogado. Enquanto se preparava para enfrentar as provas desse curso, começou a se destacar entre os poetas empolgados pelas idéias liberais do abolicionismo. 
Com apenas 17 anos, Castro Alves iniciou seus estudos de direito. Na faculdade, conheceu Tobias Barreto, um abolicionista. Não demorou muito para abandonar os estudos, e voltar à Bahia, onde ficou por algum tempo. 
Em 1866, Castro Alves voltou a Recife, depois do falecimento de seu pai, e matriculou-se, novamente, no segundo ano de direito e fundou a Sociedade Abolicionista com Rui Barbosa, Regueira Costa, Plínio de Lima e outros companheiros de faculdade. 

Antes de concluir o curso, Castro Alves, na época com 20 anos, conheceu Eugênia Câmara, uma atriz, e por ela se apaixonou. Foi para Eugênia que ele escreveu o drama histórico Gonzaga, também conhecido como A Revolução de Minas. Essa peça foi encenada em Salvador. Em seguida, Castro Alves partiu com Eugênia para o Rio de Janeiro, onde foi apresentado a Machado de Assis por José de Alencar. 

Em 1868, Castro Alves se matriculou na Faculdade de Direito de São Paulo, para concluir o curso de direito. Nessa época, rompeu seu relacionamento com Eugênia e, por esse motivo, entrou em uma grave crise depressiva. Além disso, houve uma fatalidade: quando participava de uma caçada, feriu-se no pé acidentalmente, com um tiro de espingarda. A ferida infeccionou e seu pé foi amputado. Logo depois, mais um acontecimento funesto: Castro Alves foi acometido pela tuberculose, doença muito comum na época. Embora doente, o poeta publicou seu primeiro livro: Espumas flutuantes. 

Em janeiro de 1871, Castro Alves se apaixonou por Agnèse Trinci Murri, a quem dedicou a poesia A Violeta. 
Castro Alves fez sua última declamação pública em 10 de fevereiro, em benefício de crianças desamparadas. Em junho, agravou-se seu estado de saúde. 
Em 6 de julho de 1871, Castro Alves faleceu, vítima da tuberculose, junto a uma janela banhada pelo sol da tarde, conforme seu último desejo. 

O estilo de Castro Alves era romântico, cheio de metáforas, antíteses e hipérboles exageradas, com ênfase em poesias abolicionistas, o que lhe valeu o apelido de Cantor dos Escravos. 

O poeta viveu relacionamentos amorosos avassaladores, pois era muito cobiçado pelas mulheres por sua beleza, simpatia e inteligência. Também se diferenciava por sua franqueza ao revelar seus sentimentos pela mulher amada, muitas vezes expressos em forma de poemas, como Boa-Noite, presente em seu livro Espumas flutuantes. Os outros livros que compõem sua obra poética são: A cachoeira de Paulo Afonso, Os escravos e Poesias coligidas. O único livro de prosa é o drama histórico Gonzaga ou A revolução de Minas. Seus poemas que mais tiveram destaque estão relacionados com a escravidão: Vozes d'África e Navio Negreiro.
Referência:
Datas comemorativas: cívicas e históricas