“Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos." (Antoine de Saint-Exupéry)
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
1 de janeiro - Ano Novo
1 de janeiro
Ano Novo
Ano Novo
Cada povo tem seu próprio calendário. Os
chineses, por exemplo, festejam o ano-novo entre três e quatro semanas depois
de 1o de janeiro. Para os judeus, o ano começa em setembro. O calendário
atual, atual, baseado num modelo criado pelos romanos, passou por grandes
transformações. A última destas foi feita em 1582, pelo papa Gregório XIII,
razão pela qual, o calendário recebe o nome de "gregoriano" e
estabelece o dia 1o de janeiro como o primeiro dia do ano.
De acordo com esse calendário, um ano tem 365
dias e um quarto (ou seja, seis horas), 12 meses, 52 semanas e um dia, 8.766
horas e 525.960 minutos. Como a Terra demora um pouco mais de 365 dias para
completar sua volta em torno do Sol, a cada quatro anos o mês de fevereiro
ganha um dia extra, e o ano recebe o nome de "bissexto".
A duração da semana se relaciona com o tempo
necessário para a Lua completar suas fases, ou seja, sete dias. Na Roma antiga,
essa divisão era chamada "septmana" - sete manhãs. É muito provável,
contudo, que o primeiro povo a adotar a semana tenha sido o babilônio. Os babilônios
deram aos dias o nome dos planetas que conheciam e que podiam ser vistos a olho
nu. Essa prática acabou sendo adotada pelos romanos e por outros povos europeus
influenciados por estes.
A maioria dos povos adotou o nome dos planetas,
do Sol e da Lua para cada dia da semana, exceto os povos de língua portuguesa.
No começo do cristianismo, a Páscoa durava uma semana; trabalhava-se muito
pouco e esses dias eram dedicados exclusivamente às orações. Eram as férias,
plural de feria, palavra latina que significa "festa, feriado". Para
enumerar as férias, começou-se pelo sábado, como os hebreus faziam. O dia
seguinte ao sábado era o feria-prima, depois o segunda-feira, e assim por
diante. O sábado origina-se de Shabbath, dia do descanso para os hebreus.
O imperador Flávio Constantino (280-337 d.C.),
ao se converter ao cristianismo, substituiu o feria-prima por Dominica, que
significa Dia do Senhor, e que, por sua vez, foi adotado por povos latinos como
"domingo".
Para evitar confusões envolvendo datas,
praticamente todos os países do mundo fizeram um acordo determinando que fosse
usado apenas um calendário. No dia 1o de janeiro, as pessoas trocam votos de
alegria, de paz e de felicidade para o Ano-Novo.
No Brasil, a chegada do Ano-Novo acontece em
meio a muitas simbologias, como a queima de fogos de artifício, o uso da cor
branca nas vestimentas e uma culinária específica, em que a sopa de lentilhas,
rabanadas, uvas e romãs não podem faltar. Esses rituais têm a finalidade de
augurar fartura e prosperidade para todo o novo período.
No litoral brasileiro, as pessoas têm o costume
de dirigir-se às praias e, em meio às comemorações, fazer oferendas à Iemanjá,
divindade que, na umbanda - culto religioso de origem afro-brasileira - é
considerada a rainha do mar. O real sentido é para que as mazelas do ano que se
encerra fiquem mergulhadas para sempre nas águas puras do oceano.
Veja também:
Fonte: http://www.paulinas.org.br/
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
27 de dezembro - São João
É muito difícil imaginar que esse autor do quarto
evangelho e do Apocalipse tenha sido considerado inculto e não douto. Mas foi
dessa forma que o sinédrio classificou João, o apóstolo e evangelista,
conhecido como "o discípulo que Jesus amava". Ele foi o único
apóstolo que esteve com Jesus até a sua morte na cruz.
João era um dos mais jovens apóstolos de Cristo, irmão do discípulo Tiago Maior, ambos filhos de Zebedeu, rico pescador da Betsaida, e de Salomé, uma das mulheres que colaboravam com os discípulos de Jesus. Assim como seu pai, João era pescador, e teve como mestre João Batista, o qual, depois, o enviou a Jesus. João, Tiago Maior, Pedro e André foram os quatro discípulos que mais participaram do cotidiano de Jesus.
Costuma ser definido, entre os apóstolos, como homem de elevação espiritual, mais propenso à contemplação do que à ação. Apesar desse temperamento, foi incumbido por Jesus com o maior número de encargos, estando presente em quase todos os momentos e eventos narrados na Bíblia. Estava presente, por exemplo, quando ressuscitou a filha de Jairo, na Transfiguração de Jesus e na sua aflição no Getsêmani. Também na última ceia, durante o processo e, como vimos, foi o único na hora final. Na cruz, Jesus, vendo-o ao lado da Virgem, lhe confiou a tarefa de cuidar da Mãe, Maria.
Os detalhes que se conhece revelam que, após o Pentecostes, João ficou pregando
Diz a tradição que, antes de o imperador Domiciano exilar João, ele teria sido jogado dentro de um caldeirão de óleo fervente. Mas saiu ileso, vivo, sem nenhuma queimadura. João morreu, após muito sofrimento por todas as perseguições que sofreu durante sua vida, por pregar a Palavra de Deus, e foi sepultado em Éfeso. Tinha noventa anos de idade.
O evangelho de João fala dos mistérios de Jesus, mostrando os discursos do Mestre com uma visão mais aguçada, mais profunda. Enquanto os outros três descrevem Jesus em ação, João nos revela Jesus em comunhão e meditação, ou seja, em toda a sua espiritualidade. Os primeiros escritos de João foram encontrados em fragmentos de papiros no Egito, por isso alguns estudiosos acreditam que ele tenha visitado essas regiões.
Fonte: http://www.paulinas.org.br/
sábado, 24 de dezembro de 2011
Boas Festas!
Aquela magia toda guardada durante todo o ano venha presente nos corações daquelas que festejam o amor. Que não apenas seja uma comemoração, mas um início para uma nova geração. Natal simboliza nova vida, pois nele comemoramos o nascimento do Homem que modificou a nossa maneira de ver o mundo.
Trazendo-nos amor e esperança. Que neste Natal sejam confraternizados todos os desejos de um mundo melhor. Que todos estabeleçam um novo vigor de Humanidade. E Que nada seja mais forte do que a união daqueles que brindam o afeto entre eles.
Feliz Ano Novo!!!!
Texto: (Comunidade Nossa Senhora Aparecida)
Bairro Santa Helena – Barreiro - BH/MG
2011-12-24
O guardador de rebanhos - VIII
Fernando Pessoa
Num meio dia de fim de primavera
Tive um sonho como uma fotografia
Vi Jesus Cristo descer à terra,
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.
Tive um sonho como uma fotografia
Vi Jesus Cristo descer à terra,
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.
Tinha fugido do céu,
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu era tudo falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras,
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu era tudo falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras,
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças.
O seu pai era duas pessoas -
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque não era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças.
O seu pai era duas pessoas -
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque não era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.
Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!
Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três,
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três,
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o sol
E desceu pelo primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz no braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras nos burros,
Rouba as frutas dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o sol
E desceu pelo primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz no braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras nos burros,
Rouba as frutas dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.
A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as cousas,
Aponta-me todas as cousas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.
Ensinou-me a olhar para as cousas,
Aponta-me todas as cousas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.
Diz-me muito mal de Deus,
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar no chão
E a dizer indecências.
A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia,
E o Espírito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar no chão
E a dizer indecências.
A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia,
E o Espírito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
Diz-me que Deus não percebe nada
Das coisas que criou -
"Se é que as criou, do que duvido" -
"Ele diz, por exemplo, que os seres cantam a sua glória,
mas os seres não cantam nada,
se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres".
E depois, cansado de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.
Das coisas que criou -
"Se é que as criou, do que duvido" -
"Ele diz, por exemplo, que os seres cantam a sua glória,
mas os seres não cantam nada,
se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres".
E depois, cansado de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.
Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.
E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é porque ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre,
E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.
E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é porque ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre,
E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.
A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E a outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é o de saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.
Dá-me uma mão a mim
E a outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é o de saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.
A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direção do meu olhar é o seu dedo apontando.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.
Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos a dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.
A direção do meu olhar é o seu dedo apontando.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.
Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos a dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.
Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo o universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo o universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.
Depois eu conto-lhe histórias das cousas só dos homens
E ele sorri, porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos-mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
E ele sorri, porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos-mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do sol
A variar os montes e os vales,
E a fazer doer aos olhos os muros caiados.
Depois ele adormece e eu deito-o
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.
E que anda com a luz do sol
A variar os montes e os vales,
E a fazer doer aos olhos os muros caiados.
Depois ele adormece e eu deito-o
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.
Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos,
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate as palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos,
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate as palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.
Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu no colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu no colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Sagrado Carisma: RETIRO: TEMA MARIA NO ADVENTO,DO “SIM” DE MARIA À...
Sagrado Carisma: RETIRO: TEMA MARIA NO ADVENTO,DO “SIM” DE MARIA À...: A partir do quarto domingo do Advento, começamos a refletir de forma mais intensa e aprofundada a importância da Virgem Maria no mistério da...
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Motivacional: Sabedoria
Meu coração e minha língua fizeram um trato:
quando meu coração estiver enfurecido, minha língua guardará silêncio.
As palavras respondem aos sentimentos, e os sentimentos às idéias. Por isso é impossível dominar nossas palavras se não somos senhores de nossos sentimentos; e estes sentimentos irão se acalmando segundo a força de nossas idéias.
As palavras respondem aos sentimentos, e os sentimentos às idéias. Por isso é impossível dominar nossas palavras se não somos senhores de nossos sentimentos; e estes sentimentos irão se acalmando segundo a força de nossas idéias.
A um coração que não se domina, responderão
palavras violentas e ferinas; a um coração fechado em si, sucederão palavras e
atitudes que depreciam os demais.
Por conseguinte, me calarei quando meu coração não estiver sossegado e em calma; não falarei, pois seguramente me arrependerei do que disser ou, pelo menos, do modo como o disser, ou do momento em que o disser.
Se em geral o coração não costuma ser bom conselheiro, menos o será quando não estiver em paz e não se sentir senhor de si mesmo.
Por conseguinte, me calarei quando meu coração não estiver sossegado e em calma; não falarei, pois seguramente me arrependerei do que disser ou, pelo menos, do modo como o disser, ou do momento em que o disser.
Se em geral o coração não costuma ser bom conselheiro, menos o será quando não estiver em paz e não se sentir senhor de si mesmo.
(Texto recebido por e-mail)
domingo, 18 de dezembro de 2011
Caritas Internacional lança campanha de Natal: "Um presente que faz a diferença"
O Cardeal recorda os
eventos mais marcantes de 2011 em que a Caritas esteve presentes, como no
Japão, que em março sofreu um forte sismo, no Chifre da África, que combate a
seca, em Bangladesh, destruído pelas inundações. Para as vítimas dessas
catástrofes, destaca o purpurado, a Caritas "forneceu ajudas alimentares,
cuidou de crianças subnutridas e investiu em meios de subsistência". Nesse
sentido, escreve, "as doações por parte de benfeitores generosos fazem a
diferença entre a vida e a morte para milhares de pessoas".
Mas tudo isso não é
suficiente: o apelo da Caritas à comunidade internacional não é somente nutrir
os esfomeados, mas também indagar por qual motivo a fome persiste. "Se não
colocarmos o homem acima e antes do lucro, o nosso mundo não será curado. Necessitamos
de homens e mulheres de fé para tentar colocar o ser humano, a família e a
comunidade no centro de todos os esforços para reconstruir a sua
identidade". Por fim, os votos são para que o Advento seja uma mensagem de
unidade, para que "todos juntos possamos colocar fim à pobreza e levar
adiante a harmonia".
Fonte: http://www.divinopaieterno.com.br/?class=Noticias&method=onListarDetalhes&id=1894
sábado, 17 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
O Espírito do Natal
O
Espírito do Natal
(Paulo Roberto Gaefke)
Deixa
eu ver se o espírito do Natal já está na sua casa.
Não,
não quero ver a árvore iluminada na sala, nem quero saber quanto você já gastou
em presentes.
Quero
sim, sentir no ambiente a mensagem viva do aniversariante desse Dezembro
mágico:
toda
a família está unida?
O
perdão já eliminou aquelas desavenças que ocorrem no calor das nossas vidas?
Não
quero ver a sua despensa cheia, quero saber se você conseguiu doar alguma coisa
do que lhe sobra, para quem tem tão pouco, às vezes nada.
Não
exiba os presentes que você já comprou, mesmo com sacrifício, quero ver ai
dentro de você a preocupação com aqueles que esperam tão pouco, uma visita, um
telefonema, uma carta, um e-mail…
Quero
ver o espírito do Natal entre pais que descobrem tempo para os filhos,
em
amigos que se reencontram e podem parar para conversar,
no
respeito do celular desligado no teatro,
na
gentileza de quem oferece o banco para o mais idoso,
na
paciência com os doentes,
na
mão que apóia o deficiente visual na travessia das ruas,
no
ombro amigo que se oferece para quem anda meio triste, perdido.
Quero
ver o espírito de Natal invadindo as ruas,
respeitando
os animais,
a
natureza que implora por cuidados tão simples,
como
não jogar o papel no chão, nem o lixo nos rios.
Não
quero ver o Natal nas vitrines enfeitadas,
no
convite ao consumo,
mas
no enfeite que a bondade faz no rosto das pessoas generosas.
Por
fim, mostre-me que o espírito do Natal entrou definitivamente na sua vida,
através
do abraço fraterno,
da
oração sentida,
do
prazer de andar sem drogas e sem bebidas,
do
riso franco,
do
desejo sincero de ser feliz e de tão feliz,
não
resistir ao desejo de fazer outras pessoas também felizes.
Deixe
o Natal invadir a sua alma,
entre
os perfumes da cozinha que vai se encher de comidas deliciosas,
no
cheiro da roupa nova que todos vão exibir,
abrace-se
à sua família e façam alguns minutos de silêncio,
que
será como uma oração do coração,
que
vai subir aos céus,
e
retornar com um presente eterno, duradouro:
o
suave perfume de Jesus,
perfume
de paz, amor,
harmonia
e a eterna esperança de que um dia,
todos
os dias serão como os dias de Natal.
Feliz
Natal para você e para os seus!
www.meuanjo.com.br
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
É tempo de amar
É tempo de amar
Eu quero falar da emoção que cerca a nossa vida.
E perguntar para o seu coração se ele ainda dispara,
ao ouvir a voz de alguém e se ele reconhece a paixão.
Quando uma voz vira melodia,
quando a noite parece dia,
quando o amor envolve e encanta,
e todo mal logo espanta,
deixa no ar perfume de flores.
O amor seca feridas, alivia as dores.
Mas, se o coração está amargurado,
se a decepção tomou conta e formou esse quadro.
O amor quase não tem chance de se mostrar.
Você fecha a visão
da emoção,
entristecido pelo tempo, seca a paixão.
O medo de amar é couraça, uma ilusão.
Pois quando o amor insiste,
ele não desiste,
e nos mostra que na vida,
é possível amar muitas e muitas vezes,
outras pessoas tão diferentes quanto o nosso humor.
Assim é o amor.
Desejo que o desejo de amar permaneça em você!
Que não desista de fazer essa energia vibrar na sua alma.
Busque o amor com dedicação, com calma.
Sem pressa e sem medo de ser feliz.
Se alguém te machucou, levante a cabeça.
Olhe para a frente, para o novo tempo.
O coração precisa enxergar no dia,
os olhos dessa pessoa que quer te encontrar,
e juntos, além do tempo e da distância,
não perder mais nada e simplesmente,
amar.
Paulo Roberto Gaefke
www.meuanjo.com.br
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Assim Eu Vejo A Vida... - Cora Coralina
Assim Eu
Vejo A Vida Cora Coralina
A vida tem
duas faces:
Positiva e
negativa
O passado
foi duro
mas deixou o
seu legado
Saber viver
é a grande sabedoria
Que eu possa
dignificar
Minha
condição de mulher,
Aceitar suas
limitações
E me fazer
pedra de segurança
dos valores
que vão desmoronando.
Nasci em
tempos rudes
Aceitei
contradições
lutas e
pedras
como lições
de vida
e delas me
sirvo
Aprendi a
viver.
(Cora
Coralina)
Mensagem do dia
Gaefke
A sua felicidade pede licença para se manifestar,
infelizmente, muitos a bloqueiam, tem medo até de sorrir,
acreditam que a felicidade é uma utopia, um sonho distante,
e por vezes, ela está tão próxima…
Assim, temos pessoas que moram no campo,
e sonham
com a cidade grande distante,
enquanto
muitos na cidade,
dormem
sonhando com a serenidade do campo.
Muitos
tem uma pessoa ao lado,
e
imaginam que seriam mais felizes com aquela que não deu certo,
com um
romance que nunca aconteceu, se esquecendo de valorizar,
o amor
que a vida lhes deu.
Muitos tem saúde para dar e
vender,
mas não
doam meio litro de sangue,
não são
capazes nem de imaginarem uma UTI,
e bebem,
fumam e até se drogam exageradamente,
acreditando
que nada lhes será cobrado.
Deixam de
ser doadores expontâneos,
para
recebedores sem escolha,
isso
quando conseguem chegar até o socorro médico…
Ah! quanta falta de visão meu
Deus!
Quanta
gente sonhando quando deveria estar vivendo.
Quantos
pais ausentes, quantos filhos abortados,
quantas
vidas ceifadas, quantas guerras por nada.
Assim segue o homem, até o dia em
que, perdendo,
buscará
encontrar, encontrando não se achará,
restará
apenas o pranto e a lamentação,
de virar
foto amarelecida,
ao perder
o seu maior tesouro,
a sua
própria vida!
“A gente esquece
sempre o bem de um dia,
Que queres meu Amor,
se é isto a vida!…”
Florbela Espanca
Eu acredito
em você
Paulo
Roberto Gaefke
http://www.meuanjo.com.br/
Mensagem do Meu Anjo Cada tempo tem o seu tempo.
Cada tempo tem o seu tempo.
Mensagem do Meu Anjo- Cada tempo tem o seu tempo.
Por Paulo Roberto Gaefke
...
Não tenho o poder de tirar a sua dor,
...
Não tenho o poder de tirar a sua dor,
e acredito que ninguém o tem.
Nem mesmo Deus, pode interferir no nosso arbítrio,
se é tempo de chorar, chore,
se é tempo de geme, gema,
se é tempo de recordar, recorde,
se é tempo de saudade profunda, sinta-a.
Mas, não se demore além do tempo necessário.
Tempo que o próprio tempo vem dizer-lhe.
Este sim, poderoso consolador,
vem abrandar, jamais apagar,
a marca da dor,usando a alquimia das horas,
a magia simples do amor.
Por isso,
não te peço que esqueça o ente querido,
ou o amigo inesquecível que morreu.
Não te peço que arrume outro amor hoje,
para esquecer este que tanto marcou e partiu.
Nem sou louco para te pedir que perdoe imediatamente,
quem tanto mal te fez.
Nem eu, nem Deus, que tudo espera.
Senhor do tempo, Senhor do Amor,
envia refrigérios para a alma aflita,
na forma de uma música bonita,
uma mensagem bem escrita,
uma poesia, ainda que sem rima,
que toca no coração,
pega a sua mão e diz:
-Vem, é tempo de renascer.
Se a lágrima que ainda rola no seu rosto,
queima a face, é tempo de refletir.
Talvez seja a hora de recomeçar o caminho,
seguir pela estrada que ainda reclama passos,
ir adiante, além da dor e do grito,
rumo ao seu futuro, rumo ao infinito.
Deus te ama profundamente…
Eu acredito em você
...
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