“Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos." (Antoine de Saint-Exupéry)
Jerusalém de Ouro (Naomi Shemer)O ar da montanha é límpido como o vinho E o perfume dos pinheiros é carregado na brisa do por-do-Sol Com os sons dos sinos. E no sono das árvores e pedras capturado nos sonhos dela A cidade assenta-se solitária E no seu centro está o muro. Jerusalém de ouro, e de bronze, e de luz Veja, eu sou um violino para todas as suas canções. As cisternas secaram A praça do mercado está vazia E ninguém mais freqüenta o Monte do Templo Na Cidade Velha. E nas grutas na montanha Os ventos uivam E ninguém mais desce para o Mar Morto Pelo caminho de Jericó. Jerusalém de ouro, e de bronze, e de luz Veja, eu sou um violino para todas as suas canções. Mas assim como eu venho cantar você (a cidade) hoje, E dizer suas preces Eu sou a menor das mais jovens de suas crianças E a última das poetas. Por seu nome chamuscam-se os lábios Como o beijo de um serafim Se eu me esquecer de ti, Jerusalém, Que é toda de ouro... Jerusalém de ouro, e de bronze, e de luz Veja, eu sou um violino para todas as suas canções. (quarta estrofe - depois da Guerra de 1967) Nós voltamos para as cisternas Ao mercado e à praça do mercado Um shofar nos chama ao Monte do Templo Na Cidade Velha. E nas cavernas na montanha Milhares de sois brilham Nós desceremos mais uma vez ao Mar Morto Pelo caminho de Jericó. Jerusalém de ouro, e de bronze, e de luz Entre tudo isso eu sou um violino para todas as suas canções.
Jerusalém de Ouro (Naomi Shemer)
ResponderExcluirO ar da montanha é límpido como o vinho
E o perfume dos pinheiros
é carregado na brisa do por-do-Sol
Com os sons dos sinos.
E no sono das árvores e pedras
capturado nos sonhos dela
A cidade assenta-se solitária
E no seu centro está o muro.
Jerusalém de ouro, e de bronze, e de luz
Veja, eu sou um violino para todas as suas canções.
As cisternas secaram
A praça do mercado está vazia
E ninguém mais freqüenta o Monte do Templo
Na Cidade Velha.
E nas grutas na montanha
Os ventos uivam
E ninguém mais desce para o Mar Morto
Pelo caminho de Jericó.
Jerusalém de ouro, e de bronze, e de luz
Veja, eu sou um violino para todas as suas canções.
Mas assim como eu venho cantar você (a cidade) hoje,
E dizer suas preces
Eu sou a menor das mais jovens de suas crianças
E a última das poetas.
Por seu nome chamuscam-se os lábios
Como o beijo de um serafim
Se eu me esquecer de ti, Jerusalém,
Que é toda de ouro...
Jerusalém de ouro, e de bronze, e de luz
Veja, eu sou um violino para todas as suas canções.
(quarta estrofe - depois da Guerra de 1967)
Nós voltamos para as cisternas
Ao mercado e à praça do mercado
Um shofar nos chama ao Monte do Templo
Na Cidade Velha.
E nas cavernas na montanha
Milhares de sois brilham
Nós desceremos mais uma vez ao Mar Morto
Pelo caminho de Jericó.
Jerusalém de ouro, e de bronze, e de luz
Entre tudo isso eu sou um violino para todas as suas
canções.