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quarta-feira, 21 de julho de 2010

“FAZEI O BEM E EMPRESTAI, SEM NADA ESPERAR EM TROCA”

Pode acontecer que no apartamento ou na casa ao lado da tua viva um cego, que muito agradeceria que fosses visitá-lo e lhe lesses o jornal। Pode acontecer que haja uma família que tenha necessidade de alguma coisa, uma coisa que seja a teus olhos de pouca importância, uma coisa tão simples como tomares conta de um bebé durante meia hora। Há tantas coisas pequenas, que são tão pequenas, que muitos se esquecem delas.



Não penses que só os pobres de espírito podem trabalhar na cozinha. Não penses que levantares-te, sentares-te, ires e vires, que tudo quanto fazes é desprovido de importância aos olhos de Deus.

Deus não te perguntará quantos livros leste, quantos milagres fizeste. Há-de perguntar-te se fizeste o melhor que sabias, por amor a Ele. Podes dizer, com toda a sinceridade: «Fiz o melhor que sabia»? Mesmo que esse melhor seja um fracasso, tem de ser o melhor que sabemos.

Se estás realmente apaixonado por Cristo, por muito modesta que seja uma tarefa, hás-de realizá-la o melhor que souberes, e com todo o coração. O teu trabalho será um testemunho do teu amor. Podes esgotar-te a trabalhar, podes mesmo matar-te a trabalhar, mas se não o fizeres por amor, esse trabalho será inútil.

Madre Teresa de Calcutá (1910-1997)

Fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade – Não há maior amor

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