“Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos." (Antoine de Saint-Exupéry)
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
PAI SÉRIO E DIVERTIDO
Foi hilariante e profunda a conversa com o Claudinho, garoto esperto de seis anos, oito dias antes do Dia dos Pais. Claudinho é um lídimo representante no novíssima geração educada pelos pais e pela mídia moderna. Os pais sabem que o filho não pode crescer sem mídia, mas o menino sabe que não pode haver mídia sem pais a vigiar. Entre outras coisas me disse:
-O primeiro presente que vou dar para o meu pai é material, porque o outro eu já dou todos os dias. Meu pai gosta de me dar colo e receber o meu. Eu monto a cavalo no ombro dele e a gente passeia pela rua como se a gente fosse um só.Mas depois do presente vou fazer ele saber que não está se cansando à toa por mim e pela Totinha. Vou dizer que ele trabalha muito, ma seu entendo. Mas vou dizer também que ele é um sujeito legal e divertido; divertido, mas sério!Espero que um dia todas as crianças tenham um pai como eu tenho.
Eu quis saber o que ele queria dizer com a expressão divertido, mas sério. E ele explicou, dedos apontando para cima e para passado como um catedrático de seis anos de idade.
-Nós temos um trato de amigos; meu pai, minha mãe eu a Totinha, só que a Totinha ainda é criança demais para entender esse trato. O trato é assim: quando eu preciso brincar, porque ainda sou criança, e ele tiver um tempo ele brinca meia hora comigo e a mãe outra meia hora, e quando der, os dois juntos.Mas quando eu tiver tarefas aqui de casa ou da escolinha não vai adiantar espernear. Primeiro o dever, porque ele diz que ele já tem um filho legal, mas o país precisa ter um cidadão honesto que cumpre a palavra. Ele e a mãe estão me formando para em quinze anos eu já ser um cara em quem tudo mundo pode confiar.
Olhei aquele pequeno sábio e lembrei-me de Jesus no Templo entre os doutores da Lei. Enchi-o de perguntas e foi rebatendo uma a uma.Finalmente, a minha pergunta chave. Ele ainda não me falara sobre que presente daria ao seu pai. Perguntei e a resposta veio seguida de um olhar iluminado..
-Como ainda sou criança demais para saber o que meu pai precisa,minha mãe me ajudou. Com o dinheiro a minha mesada -porque eu já tenho crédito, viu?-comprei uma caneta de gente importante e minha mãe gravou o nome dele nela. Diz assim: “Ricardo Montez,marido e pai”.
Foi embora com os tios. Mas fiquei com vontade de conhecer os seus pais. Devem ser um casal muito consciente! A luz daquele menino vem do céu, mas está passando pelos dois!
Fonte: http://www.padrezezinhoscj.com/
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