22 de maio
Dia do Apicultor
Dá-se o nome de "apicultura" à arte de criar abelhas. Pode ser praticada como hobby ou de modo profissional. É uma atividade muito antiga, originária do Oriente. A China, o México e a Argentina são os principais países exportadores de mel, e a Alemanha e o Japão são os maiores importadores.
A apicultura sempre foi feita de maneira muito rudimentar. Os enxames eram quase totalmente destruídos no momento da colheita do mel; era preciso refazê-los a cada ano. Com o conhecimento adquirido através dos tempos, hoje o convívio com as abelhas é diferente.
O apicultor é a pessoa que se encarrega de cultivar os produtos proporcionados pelas abelhas. As colméias artificiais que o ele fornece às abelhas são muito variadas e têm evoluído com o tempo. As mais rústicas eram simples troncos ocos ou cestos de vime; hoje, utilizam-se diferentes tipos de caixas, muito mais práticas e fáceis de manejar. O verdadeiro trabalho do apicultor começa após a instalação de suas primeiras colméias. É a partir desse momento que surgem as diferenças entre a apicultura racional e a pilhagem ou exploração de enxames que vivem em estado natural.
O papel do apicultor é amparar suas abelhas nos momentos mais difíceis, para poder se beneficiar nos estágios em que as colméias se encontram na plenitude produtiva. Para tanto, é preciso que ele entenda que a colônia vive em constante ciclo; nos períodos de escassez de alimento, a família definha, os zangões são expulsos da colméia, cai a postura da rainha e, conseqüentemente, diminui ou cessa a produção de mel, pólen, geléia real, própolis e cera.
Nesse momento, entra em ação o apicultor, que socorre a colônia providenciando alimento artificial para as abelhas, reduzindo a entrada do orvalho nos períodos de frio, auxiliando na manutenção da temperatura do interior da colméia, fornecendo cera, verificando o estado dos favos etc.
Os maiores produtores de mel estabelecem suas colméias em zonas de agricultura intensiva de laranja ou de eucalipto, pois não é prático cultivar plantas para a produção de mel. Nas épocas de floradas, a produção de mel da colônia é farta. O apicultor colhe boa parte, sem causar prejuízo às abelhas. Cresce também a produção de pólen, cera, geléia real e própolis, que deve ser explorada racionalmente. Assim a colônia cresce, permitindo ao apicultor desenvolver e ampliar seu apiário, fortalecer enxames fracos, desdobrar colônias mais vigorosas e criar novas rainhas para substituir as idosas, cansadas e decadentes.
O apicultor precisa saber qual é o melhor momento para colher o mel e qual a quantidade que pode extrair sem prejudicar as abelhas. Ele deve tirar unicamente os favos que contêm mel maduro, colocando-os em uma máquina centrífuga, que extrai o mel sem quebrá-los, para que depois possam ser utilizados novamente. Antes de engarrafar o mel, o apicultor precisa filtrá-los, para que fique livre dos restos de cera.
Não basta apenas ter algumas colméias para ser apicultor. É preciso entender o comportamento social das abelhas, sua biologia e estar sempre se atualizando sobre as técnicas de manejo e produção. Isso torna essa arte ainda mais nobre e cativante, pois as descobertas se renovam.
A importância do mel para a humanidade é indiscutível, pois é o adoçante mais antigo de que se tem notícia. Os arqueólogos encontraram vestígios de mel em peças de barro que datam de
Datas comemorativas: cívicas e históricas
Fonte www.paulinas.org.br
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