A migração humana é conseqüência de muitos problemas: econômicos, políticos, religiosos, raciais, dentre outros. Há vários tipos de migração:
° Emigração: saída de grupo de pessoas de um país;
° Imigração: entrada de grupo de pessoas em um país;
° Nomadismo: deslocamento constante de povos que não possuem residência fixa;
° Transumância: permanência temporária de um grupo de pessoas em determinadas regiões, com retorno ao local de origem;
° Inter-regional: movimento de pessoas dentro do mesmo país, para áreas de atração. Destacam-se:
a) Êxodo rural: movimento de pessoas que deixam o campo para viver na cidade, em função da mecanização da lavoura e das relações de trabalho no meio rural;
b) Pendular: movimento de pessoas que trabalham nos grandes centros, mas residem em cidades periféricas e retornam ao lar, diariamente, no final da jornada.
No Brasil, as maiores correntes migratórias são originárias das regiões Norte e Nordeste, em razão da desigualdade social existente nessas regiões, não só em conseqüência do clima seco e do solo pouco produtivo dos sertões, como também da má distribuição de terras e de renda entre a população.
As regiões Sul e Sudeste do Brasil, bem desenvolvidas industrialmente, são cada vez mais visadas pelos migrantes, atraídos pela perspectiva de trabalho.
São Paulo é a cidade do Brasil que mais acolhe migrantes. Na primeira metade do século XX, São Paulo ainda se resumia ao centro antigo e a alguns bairros. Com a chegada da industrialização ao ABC paulista (Santo André, São Bernardo e São Caetano), os migrantes se instalaram nessa região, criando essas três cidades periféricas da metrópole. Sem emprego, a maioria se instalou em terrenos irregulares, carentes de infra-estrutura, como saneamento básico. Assim, houve um crescimento populacional desenfreado e sem planejamento, gerando muitas favelas e cortiços habitados por milhares de migrantes, um verdadeiro desrespeito ao ser humano.
Estima-se que, em
"Acolher a diferença e promover a igualdade" é um tema sempre proposto pela Comissão Episcopal para ser discutido anualmente na Semana de Migrações. Esse tema não deve ficar restrito apenas ao intelecto; é necessária a ação de acolher verdadeira e positivamente essa diferença, não como uma oposição ou uma contrariedade, mas como uma riqueza, uma oportunidade de aprender com outras culturas.
É o preconceito que estabelece classes e proeminências. Faz-se necessária a promoção de uma igualdade entre todos, qualquer que seja a origem, nacionalidade, língua, cor ou religião.
O migrante necessita de uma política governamental que estabeleça leis que protejam seus direitos como cidadão, para que ele possa cumprir seus deveres e ter uma vida digna.
Referência:
Datas comemorativas: cívicas e históricas
Fonte: Paulinas
Nenhum comentário:
Postar um comentário