== Biografia ==
Agnes Gonxha Bojaxhiu, nasceu em 26 de agosto de 1910, em Skopje, na Macedônia, filha de pais albaneses, numa família de três filhos, sendo duas moças e um rapaz.Embora ela tenha nascido a 26 de agosto, ela considerava o 27 de Agosto, o dia em que foi batizada, como o seu " verdadeiro aniversário".
Freqüentou uma escola não católica.
Aos 13 anos, ouviu um jesuíta que era missionário na Índia dizer: “'''Cada qual em sua vida deve seguir seu próprio caminho'''”. Tais palavras a impressionaram e se determinou a '''dar um sentido à sua vida''', a entregar-se a serviço dos outros: fazer-se missionária. E já nesta idade procurou o referido jesuíta para saber como fazer isso, ao que o prudente homem respondeu que aguardasse a confirmação do tempo e da “'''voz de Deus'''”.
Seis anos mais tarde, cada vez mais convicta de sua vocação, solicitou a admissão na [[Congregação das Irmãs do Loreto]] que trabalhava em [[Bengala]], mas teve primeiro de aprender a língua inglesa em [[Dublim]]. De Dublim foi enviada para a [[Índia]] em [[1931]] a fim de iniciar seu [[noviciado]] em [[Darjeeling]] no colégio das Irmãs de [[Calcutá]].
No dia [[24 de maio]] de 1931, fez a profissão religiosa, e emitiu os votos temporários de pobreza, castidade e obediência tomando o nome de "Teresa". A origem da escolha deste nome residiu no fato de ser em honra à monja [[França|francesa]] [[Teresa de Lisieux]], padroeira das missionárias, canonizada em [[1927]] e conhecida como Santa Teresinha.
De Darjeeling passou para Calcutá, onde exerceu, durante os [[anos 30]] e [[anos 40|40]], a docência em [[Geografia]] no colégio bengalês de Sta Mary, também pertencente à congregação de Nossa Senhora do Loreto. Impressionada com os problemas sociais da Índia, que se refletiam nas condições de vida das crianças, mulheres e velhos que viviam na rua e em absoluta miséria, fez a profissão perpétua a [[24 de maio]] de [[1937]].
Com a partida do colégio, tirou um curso rápido de [[enfermagem]], que veio a tornar-se um pilar fundamental da sua tarefa no mundo.
Em [[1946]], decidiu reformular a sua trajetória de vida. Dois anos depois, e após muita insistência, o [[Papa Pio XII]] permitiu que abandonasse as suas funções enquanto monja, para iniciar uma nova congregação de caridade, cujo objetivo era ensinar as crianças pobres a ler. Desta forma, nasceu a sua Ordem – As Missionárias da Caridade. Como hábito, escolheu o [[sári]], nas cores — justificou ela — "''branco'', por significar [[pureza]] e ''azul'', por ser a cor da [[Virgem Maria]]". Como princípios, adotou o abandono de todos os bens materiais. O espólio de cada irmã resumia-se a um prato de esmalte, um jogo de roupa interior, um par de sandálias, um pedaço de sabão, uma almofada e um colchão, um par de lençóis, e um balde metálico com o respectivo número.
Começou a sua atividade reunindo algumas crianças, a quem começou a ensinar o [[alfabeto]] e as regras de [[higiene]]. A sua tarefa diária centrava-se na angariação de donativos e na difusão da palavra de alento e de confiança em [[Deus]].
No dia [[21 de dezembro]] de [[1948]], foi-lhe concedida a nacionalidade indiana. A partir de [[1950]] empenhou-se em auxiliar os doentes com [[lepra]].
Em [[1965]], o [[Papa Paulo VI]] colocou sob controle do papado a sua congregação e deu autorização para a sua expansão a outros países. Centros de apoio a leprosos, velhos, cegos e doentes com [[HIV]] surgiram em várias cidades do mundo, bem como escolas, [[orfanato]]s e trabalhos de reabilitação com presidiários.
=== Servindo ao mundo ===
Ao primeiro lar infantil ou "Sishi Bavan" (Casa da Esperança), fundada em 1952, juntou-se ao "Lar dos Moribundos", em Kalighat.
Mais de uma década depois, em 1965, a Santa Sé aprovou a Congregação Missionárias da Caridade e, entre 1968 e 1989, estabeleceu a sua presença missionária em países como Albânia, Rússia, Cuba, Canadá, Palestina, Bangladesh, Austrália, Estados Unidos da América, Sri Lanka|Ceilão, Itália, antiga União Soviética, China, etc.
O reconhecimento do mundo pelo seu trabalho concretizou-se com o [[Templeton Prize]], em [[1973]], e com o Nobel da Paz, no dia 17 de outubro de 1979.
Morreu em 1997 aos 87 anos, de ataque cardíaco, quando preparava um serviço religioso em memória da Princesa Diana de Gales, sua grande amiga e falecida ela própria 6 dias antes, num acidente de automóvel em Paris. Tratado como um funeral de Estado, vários foram os representantes do mundo que quiseram estar presentes para prestar a sua homenagem. As televisões do mundo inteiro transmitiram ao vivo durante uma semana, os milhões que queriam vê-la no estádio Netaji. No dia 19 de outubro de 2003, o Papa João Paulo II beatificou Madre Teresa.
O seu trabalho missionário continua através da irmã Nirmala, eleita no dia 13 de março de 1997 como sua sucessora.
Um de seus pensamentos era este: “Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso”.
Criou as missionárias da caridade, onde todas as freiras iriam ajudar não à ela, mas sim a todos os necessitados.
Fonte: wikipedia.org/
Nenhum comentário:
Postar um comentário