Boletim da
Sala de Imprensa da Santa Sé
(tradução de Leonardo Meira - equipe CN Notícias)
Queridos irmãos e irmãs!
O Evangelho segundo Lucas narra que os pastores de Belém, após terem recebido do anjo o anúncio do nascimento do Messias, "foram com grande pressa e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura" (2, 16). Às primeiras testemunhas oculares do nascimento de Jesus apresentou-se, portanto, a cena de uma família: mãe, pai e filho recém-nascido. Por isso, a Liturgia faz-nos celebrar, no primeiro domingo após o Natal, a festa da Sagrada Família. Neste ano, ela acontece exatamente um dia depois do Natal e, prevalecendo sobre aquela de Santo Estevão, convida-nos a contemplar esse "ícone" em que o pequeno Jesus aparece no centro do afeto e dos cuidados de seus pais. Na pobre gruta de Belém - escrevem os Padres da Igreja - refulge uma luz vivíssima, reflexo do profundo mistério que envolve aquele Menino, e que Maria e Jose guardam em seus corações e deixam transparecer nos seus olhares, nos gestos, sobretudo nos seus silêncios. Esses, de fato, conservam no íntimo as palavras do anúncio do anjo a Maria: "aquele que nascerá será chamado Filho de Deus" (Lc 1, 35).
No entanto, o nascimento de toda criança traz consigo algo deste mistério! Sabem-no bem os pais que a recebem como um dom e que, muitas vezes, assim se expressam. A todos nós é comum sentir dizer a um pai e a uma mãe: "Esta criança é um dom, um milagre!". Com efeito, os seres humanos vivem a procriação não como mero ato reprodutivo, mas ali percebem a riqueza, intuem que toda a criatura humana que surge na terra é "sinal" por excelência do Criador e Pai que está nos céus. Quanto é importante, então, que toda a criança, vindo ao mundo, seja acolhida pelo calor de uma família! Não importam as comodidades exteriores: Jesus nasceu em um estábulo e como primeiro berço teve uma manjedoura, mas o amor de Maria e de José lhe fez sentir a ternura e a beleza de ser amado. Disso necessitam as crianças: do amor do pai e da mãe. É isso que lhes dá segurança e que, no crescimento, permite a descoberta do sentido da vida. A Sagrada Família de Narazé atravessou muitas provas, como aquela - recorda no Evangelho segundo Mateus - do "massacre dos Inocentes", que obrigou José e Maria a emigrarem para o Egito (cf. 2, 13-23). Mas, confiando na divina Providência, eles encontraram a sua estabilidade e proporcionaram a Jesus uma infância serena e uma sólida educação.
Queridos amigos, a Sagrada Famíliz é certamente singular e irrepetível, mas, ao mesmo tempo, é "modelo de vida" para toda a família, porque Jesus, verdadeiro homem, desejou nascer em uma família humana, e assim fazendo, a abençoou e consagrou. Confiamos, portanto, a Nossa Senhora e a São José todas as famílias, a fim de que não se desencorajem frente às provações e dificuldades, mas cultivem sempre o amor conjugal e se dediquem com confiança ao serviço da vida e da educação.
O Evangelho segundo Lucas narra que os pastores de Belém, após terem recebido do anjo o anúncio do nascimento do Messias, "foram com grande pressa e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura" (2, 16). Às primeiras testemunhas oculares do nascimento de Jesus apresentou-se, portanto, a cena de uma família: mãe, pai e filho recém-nascido. Por isso, a Liturgia faz-nos celebrar, no primeiro domingo após o Natal, a festa da Sagrada Família. Neste ano, ela acontece exatamente um dia depois do Natal e, prevalecendo sobre aquela de Santo Estevão, convida-nos a contemplar esse "ícone" em que o pequeno Jesus aparece no centro do afeto e dos cuidados de seus pais. Na pobre gruta de Belém - escrevem os Padres da Igreja - refulge uma luz vivíssima, reflexo do profundo mistério que envolve aquele Menino, e que Maria e Jose guardam em seus corações e deixam transparecer nos seus olhares, nos gestos, sobretudo nos seus silêncios. Esses, de fato, conservam no íntimo as palavras do anúncio do anjo a Maria: "aquele que nascerá será chamado Filho de Deus" (Lc 1, 35).
No entanto, o nascimento de toda criança traz consigo algo deste mistério! Sabem-no bem os pais que a recebem como um dom e que, muitas vezes, assim se expressam. A todos nós é comum sentir dizer a um pai e a uma mãe: "Esta criança é um dom, um milagre!". Com efeito, os seres humanos vivem a procriação não como mero ato reprodutivo, mas ali percebem a riqueza, intuem que toda a criatura humana que surge na terra é "sinal" por excelência do Criador e Pai que está nos céus. Quanto é importante, então, que toda a criança, vindo ao mundo, seja acolhida pelo calor de uma família! Não importam as comodidades exteriores: Jesus nasceu em um estábulo e como primeiro berço teve uma manjedoura, mas o amor de Maria e de José lhe fez sentir a ternura e a beleza de ser amado. Disso necessitam as crianças: do amor do pai e da mãe. É isso que lhes dá segurança e que, no crescimento, permite a descoberta do sentido da vida. A Sagrada Família de Narazé atravessou muitas provas, como aquela - recorda no Evangelho segundo Mateus - do "massacre dos Inocentes", que obrigou José e Maria a emigrarem para o Egito (cf. 2, 13-23). Mas, confiando na divina Providência, eles encontraram a sua estabilidade e proporcionaram a Jesus uma infância serena e uma sólida educação.
Queridos amigos, a Sagrada Famíliz é certamente singular e irrepetível, mas, ao mesmo tempo, é "modelo de vida" para toda a família, porque Jesus, verdadeiro homem, desejou nascer em uma família humana, e assim fazendo, a abençoou e consagrou. Confiamos, portanto, a Nossa Senhora e a São José todas as famílias, a fim de que não se desencorajem frente às provações e dificuldades, mas cultivem sempre o amor conjugal e se dediquem com confiança ao serviço da vida e da educação.
Imagem (Meramente ilustrativa)
Fonte: noticias.cancaonova.com
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