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sábado, 6 de novembro de 2010

Madre Bárbara Maix é beatificada em cerimônia em Porto Alegre

A madre austríaca Bárbara Maix, fundadora da Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria e que dedicou sua vida a atender órfãos e filhos de escravos no Brasil, foi beatificada neste sábado em cerimônia em Porto Alegre. A madre Maria Bárbara da Santíssima Trindade (1818-1873) foi beatificada em uma missa celebrada pelo arcebispo de Porto Alegre, Dadeus Grings, junto a cerca de 320 sacerdotes e que atraiu milhares de fiéis ao ginásio do Gigantinho. Durante a cerimônia, o representante do Vaticano no Brasil, Lorenzo Baldisseri, leu a carta com que o papa Bento XVI beatificou Bárbara Maix. A missa contou 3 três anos de idade, sobreviveu a graves queimaduras de terceiro grau em todo o corpo supostamente graças a um milagre atribuído à religiosa e que foi reconhecido pelo Vaticano. A beatificação é uma das etapas do processo de canonização, que, no caso de Bárbara Maix, foi solicitado em 1993 em Porto Alegre pelo arcebispo da cidade. A freira nasceu em 27 de junho de 1818 em Viena (Áustria), de onde emigrou para o Brasil em 1848. Um ano após ter desembarcado no Rio de Janeiro fundou a Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, que atualmente tem sua sede em Porto Alegre e está presente em Brasil, Argentina, Paraguai, Bolívia, Venezuela, Haiti, Itália e Moçambique. Durante 14 anos, Bárbara Maix dirigiu asilos, orfanatos e escolas da Congregação em Porto Alegre. Ela morreu no Rio de Janeiro em 1873, aos 55 anos de idade.
 Fonte: noticias.terra.com.br
 Imagem: (Meramente ilustrativa)

Irã nega ter tomado decisão final sobre Sakineh - O Globo

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EUA pedem a Irã que detenha execução de Sakineh Ashtiani | Notícias | Acritica.com - Manaus - Amazonas

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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Igreja no Brasil terá nova beata neste sábado


Madre Bárbara Maix fundou a Congregação das Irmãs

  do Imaculado Coração de Maria


Nesta sábado, 6, a Igreja Católica celebra a beatificação da fundadora da Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, Bárbara Maix. A Missa que acontecerá no Ginásio Gigantinho, em Porto Alegre (RS), será transmitida a partir das 13h30 pela TV Canção Nova, e será presidida pelo prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, Dom Ângelo Amato.
O processo, que começou em 1993, teve a autorização do Vaticano publicada em maio deste ano, pelo Papa Bento XVI, através do decreto do milagre atribuído a intercessão da madre.


Uma vida de amor e fé
A jovem austríaca nasceu em 1818, em Viena. Desde pequena mostrava fé e amor a Deus. Foi expulsa de seu país devido a perseguição religiosa, movida pela revolução liberal de 1848. Acompanhada por 21 moças, Bárbara Maix embarcou rumo ao Brasil e, já no Rio de Janeiro, fundou a Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, atuando nas áreas da educação e saúde dos órfãos, crianças e mulheres pobres.
No Rio Grande do Sul, assumiu um asilo em Pelotas e a roda dos excluídos da Santa Casa de Porto Alegre. Madre Bárbara Maix viveu 14 anos na capital gaúcha e retornou ao Rio de Janeiro, onde faleceu no dia 17 de março de 1873, aos 54 anos. Seus restos mortais estão depositados na Capela São Rafael, em Porto Alegre.


O Milagre
No dia 10 de julho do ano de 1944, Onorino Ecker tinha apenas quatro anos e se aquecia ao redor do fogo com seus irmãos em sua casa em Caxias do Sul. Uma panela de água fervendo estava pendura numa corrente sobre o fogo. Um dos irmãos bateu na corrente e a água derramou. O vapor e a cinza vieram por cima de Onorino, que caiu nas brasas.
O menino sofreu queimaduras de terceiro grau. Já no hospital, as unhas caíram e ele sofreu convulsões. Nem os médicos acreditavam na recuperação. Então a Irmã Dulcídia Granzotto, enfermeira da Congregação do Imaculado Coração de Maria, pais e amigos iniciaram uma novena, invocando a intercessão de Bárbara Maix. Após 15 dias, Onorino deixou o hospital completamente curado, sem nenhuma cicatriz.

Oração
Deus, Pai de bondade e misericórdia, que escolhestes Bárbara Maix para cumprir sempre e em tudo a Vossa Vontade, especialmente junto aos mais necessitados, concedei-nos, Vós que conheceis nossas esperanças e sofrimentos, a Graça de que tanto precisamos.








Salmo 3 -Pe.Fabio de Melo

PABRE FÁBIO DE MELO


Jesus te ama!


«Dia do Trigo-10 de novembro»



10 de novembro

Dia do Trigo


Há lendas sobre o trigo em quase todas as religiões: os egípcios atribuíam o seu aparecimento à deusa Ísis; os fenícios, a Dagon; os hindus, a Brama; os árabes, a são Miguel; os cristãos, a Deus. 

O trigo foi o primeiro cereal que o ser humano aprendeu a cultivar. Através dos séculos, ele passou a estocar o excedente como alimento de consumo para o inverno e a semente para um novo plantio. O ser humano passou, então a se fixar nas regiões onde as condições de solo e clima eram mais favoráveis ao seu cultivo. Aos poucos, sem a necessidade de sair à procura de alimento, os povos nômades foram se transformando em agricultores. Por outro lado, a troca de informações e experiências trouxe o desenvolvimento da linguagem e, mais tarde, de símbolos, iniciando-se, assim, os rudimentos da comunicação escrita. Por isso, as sementes do trigo são chamadas também de: "sementes da civilização". 

No início, o triticum vulgare, o trigo, era triturado entre pedras rústicas para dar origem à farinha. No primeiro milênio a.C., os gregos fizeram importantes mudanças na moagem dos grãos, utilizando-se da mó de ampulheta, que girava continuamente sobre os grãos. Mais tarde, as mós passaram a ser movimentadas por animais e escravos. 

A indústria da moagem foi criada pelos romanos. Os moinhos, eram localizados nas grandes cidades, eram constituídos de conjuntos de mós de ampulheta e peneiras. Outros meios mecânicos começaram a ser utilizados, como as rodas hidráulicas e as pás movidas pela energia eólica. Mais tarde, surgiram as máquinas peneiradoras, purificadoras, com cilindros movimentados a vapor e, posteriormente, pela energia elétrica. 

No Brasil, o trigo, certamente, foi introduzido pelos portugueses. Sua cultura começou em 1534, quando as naus de Martim Afonso de Sousa trouxeram as primeiras sementes para serem lançadas às terras da capitania de São Vicente. Depois, foi difundida para todas as capitanias, chegando à ilha de Marajó, cujas plantações se tornaram muito famosas.

Fonte: paulinas.
Imagem(Meramente ilustrativa)
Referência:
Datas comemorativas: cívicas e históricas

«Dia Mundial do Urbanismo- 8 de novembro»


8 de novembro

Dia Mundial do Urbanismo



Na Idade Média, a vida nos burgos era organizada sobre quatro pilares: limpeza, segurança, regularidade e beleza. No século XIII, as pessoas que jogassem lixo em frente às suas casas ou que desviassem para as ruas a canalização de esgoto, eram punidas conforme a lei. Durante a Renascença, com o aumento do tráfego causado pela popularização do coche como meio de transporte nas cidades, um novo elemento foi incluído no traçado viário urbano: as avenidas. 

A partir do século XVIII, com o advento da Revolução Industrial, as cidades começaram a crescer desordenadamente, gerando problemas sociopolíticos. Esse processo caótico foi chamado de "urbanização" pelo arquiteto espanhol Ildefonso Cerda, século XIX. 

Em 1919, Walter Gropius, arquiteto racionalista alemão, sugeriu um urbanismo progressista que, se consolidou, por ser diferente do culturalista e do naturalista, e por apresentar soluções concretas. Na década de 1980, o movimento de re ocupação das áreas centrais por parte da camada mais rica da sociedade, com seus edifícios de alto padrão, incentivou os processos de renovação urbana ou reurbanização das cidades. Estas começaram, então, a crescer cada vez mais para o alto, acentuando os problemas dos centros urbanos nos espaços internos. 

O urbanismo atual já não deposita na cidade todas as suas esperanças e atenções. A técnica da cidade sucumbiu para dar lugar ao autêntico urbanismo, que já assume ares de "urbanologia", ou seja, ciência urbana, o que significa que seu desejo de conhecer para transformar é maior do que o de transformar para resolver. O milênio passado foi o da cidade; o atual será o do centro urbano.
Fonte: www.paulinas.org.br
Referência:
Datas comemorativas: cívicas e históricas

BLOG DO FÁBIO ARRUDA: Fiéis homenageiam Frei Damião no dia em que ele fa...

BLOG DO FÁBIO ARRUDA: Fiéis homenageiam Frei Damião no dia em que ele fa...: "Se fosse vivo, um dos mais conhecido religioso italiano completaria 112 anosSe estivesse vivo, Frei Damião, um dos mais conhecidos religio..."

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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Sejam Todos Bem-Vindos!


PARA NUNCA MAIS CHORAR


Passava do meio dia, o cheiro de pão quente invadia aquela rua, um sol escaldante convidava a todos para um refresco. Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:

- Pai, to com fome!
- O pai, seu Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência...
-Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu to com muita fome pai!
- Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Seu Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na Padaria a sua frente. Ao entrar dirige-se a um senhor no balcão:
- Meu Senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos ai na porta com muita fome, não tenho nenhum tostão pois sai cedo para buscar um emprego e nada encontrei. Eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o Senhor precisar.

Amaro, o dono da Padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho. Seu Agenor, pega o filho pela mão e apresenta-o ao Senhor Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso P.F (Prato Feito), arroz, feijão, bife e ovo. Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua, para o Seu Agenor, uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá, grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada. A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e a lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades. Amaro se aproxima do Seu Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:

- O Maria, sua comida deve ta muito ruim, olha o meu amigo ta até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato...?

Imediatamente, Seu Agenor, sorri, e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer.

Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho.

Mais confiante Seu Agenor, enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas. Após o almoço, Amaro convida o Seu Agenor para uma conversa nos fundos da Padaria, onde havia um pequeno escritório. Seu Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos "biscates aqui e acolá", mas que há 2 meses não recebia nada.

Amaro, resolve então contratar o Seu Agenor para serviços gerais na Padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias. Seu Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho.

Ao chegar em casa com toda aquela "fartura", seu Agenor é um novo homem, sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso, Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores.
No dia seguinte as 5 da manhã, Seu Agenor, estava na porta da Padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho. O Senhor Amaro, chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando. Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele chamava-o para ajudar aquela pessoa. E, ele não se enganou, durante um ano, Seu Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres.
Um dia, Amaro chama o Seu Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da Padaria, e que ele fazia questão que Seu Agenor fosse estudar. Seu Agenor até hoje não consegue esquecer seu primeiro dia de aula, a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta...

Doze anos se passaram desde aquele primeiro dia de aula, vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros, hoje advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro. Ao meio dia ele desce para um café na Padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o "antigo funcionário" tão elegante em seu primeiro terno.

Mais dez anos se passam e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço. Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho, o agora nutricionista Ricardo Baptista.

Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um, conta até que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido.
Conta-se no céu, que o próprio Mestre Jesus veio recebê-los com um sorriso e um coro de mil anjos entoando uma música que falava da vitória dos que sabem persistir.
Ricardinho, o filho mandou gravar na frente da "Casa do Caminho" que seu pai fundou com tanto carinho:
"Um dia eu tive fome, e você me alimentou.
Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho.
Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço.
Que Deus habite em seu coração, alimente sua alma e te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar"
P.S. Esta é uma estória que os anjos me contaram, qualquer semelhança com a realidade, pessoas ou fatos, será mera coincidência (?)
(Autor Paulo Roberto Gaefke )

UMA QUESTÃO DE ESCOLHA.


O coração anda no compasso que pode. Amores não sabem esperar o dia amanhecer. O exemplo é simples. O filho que chora tem a certeza de que a mãe velará seu sono. A vida é pequena, mas tão grande nestes espaços que aos cuidados pertencem. Joelhos esfolados são representações das dores do mundo. A mãe sabe disso. O filho, não. Aprenderá mais tarde, quando pela força do tempo que nos leva, ele precisará cuidar dos joelhos dos seus pequenos. O ciclo da história nos direciona para que não nos percamos das funções. São as regras da vida. E o melhor é obedecê-las.
Tenho pensado muito no valor dos pequenos gestos e suas repercussões. Não há mágica que possa nos salvar do absurdo. O jeito é descobrir esta migalha de vida que sob as realidades insiste em permanecer. São exercícios simples...
Retire a poeira de um móvel e o mundo ficará mais limpo por causa de você. É sensato pensar assim. Destrua o poder de uma calúnia, vedando a boca que tem ânsia de dizer o que a cabeça ainda não sabe, e alguém deixará de sofrer por causa de seu silêncio.
Nestas estradas de tantos rostos desconhecidos é sempre bom que deixemos um espaço reservado para a calma. Preconceitos são filhos de nossos olhares apressados. O melhor é ir devagar.
Que cada um cuide do que vê. Que cada um cuide do que diz. A razão é simples: o Reino de Deus pode começar ou terminar, na palavra que que escolhemos dizer.
É simples...
(Padre Fábio de Melo)

Outonos e primaveras... A arte das sementes de morrer em silêncio


Primavera é tempo de ressurreição. A vida cumpre o ofício de florescer ao seu tempo. O que hoje está revestido de cores precisou passar pelo silêncio das sombras. A vida não é por acaso. Ela é fruto do processo que a encaminha sem pressa e sem atropelos a um destino que não finda, porque é ciclo que a faz continuar em insondáveis movimentos de vida e morte. O florido sobre a terra não é acontecimento sem precedências. Antes da flor, a morte da semente, o suspiro dissonante de quem se desprende do que é para ser revestido de outras grandezas. O que hoje vejo e reconheço belo é apenas uma parte do processo. O que eu não pude ver é o que sustenta a beleza.

A arte de morrer em silêncio é atributo que pertence às sementes. A dureza do chão não permite que os nossos olhos alcancem o acontecimento. Antes de ser flor, a primavera é chão escuro de sombras, vida se entregando ao dialético movimento de uma morte anunciada, cumprida em partes.

A primavera só pode ser o que é porque o outono a embalou em seus braços. Outono é o tempo em que as sementes deitam sobre a terra seus destinos de fecundidade. É o tempo em que à morte se entregam, esperançosas de ressurreição. Outono é a maternidade das floradas, dos cantos das cigarras e dos assovios dos ventos. Outono é a preparação das aquarelas, dos trabalhos silenciosos que não causam alardes, mas, que, mais tarde, serão fundamentais para o sustento da beleza que há de vir.

São as estações do tempo. São as estações da vida.

Há em nossos dias uma infinidade de cenas que podemos reconhecer a partir da mística dos outonos e das primaveras. Também nós cumprimos em nossa carne humana os mesmos destinos. Destino de morrer em pequenas partes, mediante sacrifícios que nos fazem abraçar o silêncio das sombras...

Destino de florescer costurados em cores, alçados por alegrias que nos caem do céu, quando menos esperadas, anunciando que, depois de outonos, a vida sempre nos reserva primaveras...

Floresçamos.

(Padre Fábio de Melo)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Reflexão sobre a vida!

«Dia do Cinema Brasileiro-5 de novembro»



5 de novembro

Dia do Cinema Brasileiro
Desde o século XIX, os inventores tentaram construir aparelhos que pudessem reproduzir o movimento de imagem. Émile Reynaud criou, em 1888, o teatro óptico, invento que mais se aproxima do que se conhece hoje como cinema. 


Contudo, os irmãos Lumière consagram-se como os criadores do cinema, visto que exibiram no Salão Indiano do Grand Café, o primeiro filme da história: L`arrivee du train (a chegada do trem), no qual um trem parecia sair da tela, a ponto de fazer os espectadores se encolherem nas cadeiras, com receio de serem esmagados pela locomotiva.
 

A época efervescente do cinema brasileiro ocorreu entre 1908 e 1911, mas encerrou-se em 1912, com um filme cuja exibição foi proibida pela censura da Marinha de Guerra. O tema era a vida do cabo João Cândido, líder da rebelião dos marinheiros contra o uso da chibata. A partir do final da década de 1910, o cinema norte-americano dominou totalmente o mercado cinematográfico brasileiro.
 

A Companhia Cinematográfica Vera Cruz, fundada em 1949, foi a mais importante tentativa brasileira para implantar a produção de filmes e cinemas com bases industriais. Mesmo depois da desativação dos estúdios, a marca Vera Cruz permanece viva. Filmes como O cangaceiro, Sinhá-Moça, Floradas na serra, Tico-tico no fubá, Apassionata e outros se tornaram referenciais da história do cinema brasileiro. A Vera Cruz não só produziu filmes de grande êxito de público e crítica, premiados internacionalmente, como também proporcionou um grande avanço técnico em diversos campos, como nos da fotografia, da sonorização, da cenografia, da montagem, das técnicas de laboratório e do acabamento em geral.
 

No cenário cinematográfico brasileiro destacaram-se artistas como: Norma Bengell, Sônia Braga, Eliana Macedo, Zezé Macedo, Fernanda Montenegro, Fernanda Torres, Lílian Lemertz, Grande Otelo, Jece Valadão, Jardel Filho, Oscarito, Cyll Farney, Reginaldo Faria, Tônia Carrero, Anselmo Duarte, entre outros.
 

Há diretores que merecem referência, em razão de haverem recebido premiação nacional e internacional, como: Sílvio Back (Aleluia, Gretchen, que recebeu 15 prêmios nacionais); Bruno Barreto (Dona Flor e seus dois maridos, que recebeu prêmios no Festival de Taormina, Itália, no Festival de Gramado, Prêmio Air France e Prêmio Adicional de Qualidade); Nélson Pereira dos Santos (Como era gostoso o meu francês, filme falado em tupi, apresentando os índios brasileiros e sua cultura; primeiro filme histórico nacional, recebeu os prêmios de roteiro, diálogos e cenografia no Festival de Brasília); Carlos (Cacá) Diegues (Xica da Silva, que recebeu o Prêmio Air France e três prêmios no Festival de Brasília); Leon Hirszman (Eles não usam black-tie, que recebeu os prêmios Leão de Ouro, Fipresci, e Office Catholique International du Cinema); Anselmo Duarte (O pagador de promessas, que recebeu vários prêmios: Palma de Ouro, Golden Gate, Critic Award, Sapatos Viejos e Cabeza de Palanque); Suzana Amaral (A hora da estrela, que recebeu o 1º prêmio no Festival de Brasília, e o Urso de Prata no Festival de Berlim); Joaquim Pedro de Andrade (Macunaíma, que recebeu os prêmios: Grande Condor de Ouro, Aquarius, Air France e sete prêmios no Festival de Brasília); Arnaldo Jabor (Eu sei que vou te amar, que recebeu o prêmio de interpretação no Festival de Cannes); Tizulca Yamasaki (Gaijin-caminho da liberdade, que recebeu vários prêmios no Festival de Gramado e em Paris, Bruxelas, Havana e Los Angeles).
Fonte: Www.paulinas.org.br
Referência:
Datas comemorativas: cívicas e históricas
Imagem (Meramente ilustrativa)







Sejam Todos Bem-Vindos!


Amores possíveis -Meu príncipe encantado...


Aos quinze anos, espera-se que o príncipe encantado venha montado num cavalo branco. Aos vinte, a exigência torna-se menor: o cavalo pode ser pardo. Aos vinte e cinco, admite-se a possibilidade de que o cavalo seja um pangaré. Aos trinta, o cavalo nem é mais necessário, pode vir num jegue mesmo!

É mais ou menos assim que as expectativas vão se acomodando dentro do coração da gente à medida que o tempo passa. Quanto maior o horizonte de possibilidades, maiores são as exigências que fazemos. Isso nos faz lembrar as palavras do filósofo francês Sartre: “A angústia nasce das possibilidades”.

Ter mais de uma opção faz que o coração se divida para exercer a escolha. É mais ou menos isso que o seu coração tão jovem experimenta quando ele tem que escolher alguém a quem você dedicará os seus afetos. E você não pode negar que, de alguma forma, você participa deste grande leilão de amores, onde prevalece a lei da oferta e da procura: às vezes, você se oferta; às vezes, você procura; outras, entra em liquidação. E assim vai.

É muito comum nos dias de hoje encontrar meninas e meninos que, aos 17 anos, já se sentem na liquidação. Passaram por inúmeros “proprietários” e, depois, foram devolvidos. Provaram a triste e dolorosa experiência de sentirem-se descartados como se fossem objetos de consumo que, depois de usados, são jogados fora.

O mito do amor romântico

Assim segue a vida, fortemente marcada pelos signos do amor romântico, onde mocinhas acorrentadas na torre ansiosamente esperam pelos príncipes que virão em seus poderosos cavalos brancos para libertá-las da condição de acorrentadas.

É interessante que, no mito do amor romântico, a força arrebatadora do amor sempre vence a altura das torres e os projetos ardilosos de maquiavélicas madrastas. O beijo final é a concretização feliz de um processo de luta e de busca que parece ser metáfora do sonho humano de, um dia, finalmente descansar nos braços de um amor eterno. É justamente por isso que essas histórias permanecem vivas no inconsciente coletivo, visto que expressam nosso desejo de ser personagens de conto de fadas.

Que seja eterno

Mas a vida é real e, por ser real, os cavalos não são tão brancos, os príncipes não são tão belos e as princesas têm frieiras nos dedos dos pés.

No momento em que percebemos a inadequação entre sonho e realidade, descobrimos que o amor que pensávamos que tínhamos pelo outro na verdade não passava de uma projeção de nossas carências e idealizações.

Não podemos nos esquecer de que o amor humano só é possível a partir da precariedade. Somos a mistura de qualidades e defeitos, de belezas e feiúras. O amor só é verdadeiramente consistente no dia em que descobrimos o que o outro tem de melhor e de pior. O problema é que, na projeção de nossas necessidades, cegamo-nos para o real, para o verdadeiramente possível.

Com isso, passamos a esperar o que não existe, o que não se dará justamente por estar fora do horizonte de nossas possibilidades.Portanto, o seu príncipe tão esperado até pode existir. E a sua princesa tão desejada pode até estar escondida em algum lugar, mas por favor, seja realista! É preciso baixar as expectativas. O amor da sua vida virá, mas não creio que seja tudo isso que você espera.

Cavalos brancos são muito raros nos dias de hoje. É mais fácil o seu príncipe chegar num fusquinha azul clarinho modelo 67.

E a sua princesa, até creio que ela esteja esperando por você, mas não que ela esteja numa torre, envolvida numa atmosfera de encanto. É mais provável encontrá-la atrás de um balcão de padaria ou até mesmo no caixa do supermercado mais próximo.

Mas não tem problema. Embora os moldes sejam diferentes dos contos de fadas, vocês também têm o direito de viverem felizes para sempre! .

Padre Fábio de Melo

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Dia da Saudade - Finados - E depois da morte?

MENSAGEM -AH! SAUDADE



Ah! Saudade
Dor que vem devagarzinho, de mansinho,
Vai chegando como quem não nada quer...
Se instala sem pedir licença...
Como o vento... é brisa que vai aumentando sem se ver...
Ah!...Saudade...
Tu és a ausência de alguma presença...
És a musa inspiradora dos poetas...
Companheira dos amores perdidos... desiludidos, sofridos...
Dos amores banidos...
Ah!...Saudade...
Lição de vida...
E que lição... que vida...
Vida vivida... aprendida...sofrida.
Lição de quem já amou, sofreu... enfim... viveu.
Ah!... Saudade...
Saudade da infância... das brincadeira... dos lugares...
dos amigos... dos parceiros...falsos ou verdadeiros,
Dos namoros, das musicas, das conversas,
Saudade é dor doida...
Porem,sincera...verdadeira...
Ah!... Saudade...
Enfim... saudade...
Companheira de uma vida inteira...

Evangelize!!!!!
Livro: Ágape
Autor: Padre Marcelo Rossi
Imagem(Meramente ilustrativa)