Levantei chateado já pensando nos inúmeros problemas que eu
tinha para resolver naquele dia, um gosto amargo na boca, dores pelo corpo e
uma angústia esquisita me invadia a alma e dizia que eu não havia dormido bem.
Eu parecia uma barata tonta, não tinha idéia de “por onde começar”…
Quando sai para a rua fui surpreendido por um dia maravilhoso,
um sol “gostoso” iluminava um céu azul quase sem nuvens, e eu tive a impressão
de que Deus queria falar comigo.
Continuei caminhando e nas árvores da praça perto de casa, dezenas de passarinhos cantavam alegres e disputavam alimentos com uma barulheira festiva, e senti que Deus queria falar comigo.
Continuei caminhando e nas árvores da praça perto de casa, dezenas de passarinhos cantavam alegres e disputavam alimentos com uma barulheira festiva, e senti que Deus queria falar comigo.
Olhei para as flores daquele Jardim e me lembrei de Jesus
falando aos antigos: “(LC 12:27) “Olhai
os lírios no campo, como eles crescem; não trabalham, nem fiam; e digo-vos que
nem ainda Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles.”,
e mais uma vez senti que Deus queria falar comigo.
Angustiado com meus problemas que pareciam ser os mesmos sempre,
parecia que eu nunca iria sair daquele círculo de aflições, quando percebi que
minhas pernas estavam me levando por todos os lugares que eu queria, mesmo sem
eu ordenar nada, que meus braços eram fortes e eu poderia utilizar essa força
para o trabalho, e que meu cérebro possuía ainda um raciocínio muito rápido, e
mais uma vez percebi que Deus queria falar comigo.
Mais a frente, vi um menino de no máximo 3 anos, com os
bracinhos esticados e nas pontas dos pés pulando para alcançar uma maçã no alto
de uma árvore. Mesmo com todo o seu esforço, empenho e alegria, eu percebi que
ele nunca iria conseguir alcançar aquela maçã, e nesse momento eu ouvi Deus me
falar que nós somos iguais aquela criança, na maioria dos nossos dias,
colocamos nossa felicidade, nossos melhores sonhos, em lugares tão altos como aquela
maçã estava para o menino, perseguimos frutos que não estão ao nosso alcance, e
desprezamos o belo, as coisas boas que a vida nos oferece e nem damos a devida
atenção.
Percebi então, quanto tempo eu estava perdendo amando quem não
me amava, trabalhando onde não me sentia feliz, fazendo coisas somente para
agradar quem nunca mereceu, desejando coisas que eu nem sabia se me fariam
felizes, buscando um Deus da guerra para vencer meus inimigos, quando Deus é só
amor. Então compreendi que a felicidade está onde nós estamos, onde está o
nosso coração e nesse dia eu ouvi Deus.
Eu acredito em você, sempre!
Paulo Roberto Gaefke escrita em Nov. de 2002
Paulo Roberto Gaefke escrita em Nov. de 2002
Imagem: (Meramente ilustrativa)
www.meuanjo.com.br
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Vim tirar uma esmola para São José. O que vc vai doar?
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